As alianças de Deus com a humanidade

 

7º Encontro – As alianças de Deus com a humanidade

 

Objetivos

Apresentar a Aliança entre Deus e a humanidade, que é a expressão do Projeto divino gerador de vida plena para todos. Esse tema é a chave que nos abre a Bíblia e nos faz entender sua mensagem.

 

Preparação para

o encontro

Bíblias;

Acolhida

Oração inicial: Vinde Espírito Santo

 

Você reparou que uma aliança não tem nem começo e nem fim? O sentido é que quando ela é feita ela é eterna. Na verdade a nossa aliança com Deus está no eterno e volta para o eterno.

 

Ver

Você sabe o que significa “o Sangue da Nova e Eterna Aliança”?

Para entender isso precisamos saber o significado disso. Aliança é um pacto de fidelidade, ou seja, duas pessoas resolvem fazer um “contrato” sério, por meio do qual doam as suas vidas.
Quando falamos de Aliança de Sangue é um pacto para a vida inteira; é isso que Deus faz com cada um de nós. O Pai quis fazer essa Aliança conosco para nos dizer que a nossa vida está n'Ele. Sem o Senhor, nós não temos sentido.
São Paulo diz : “não foste comprado a preço de ouro e prata mas pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Nós sabemos que havia rituais no antigo testamento, mais exatamente no livro de Levítico.
Quando o povo pecava o sacerdote da tribo de Levi tomava um bode de um ano, macho, sem nenhum defeito e iam ferindo o bode, simbolizando os pecados do povo de Israel. Cada lança era um pecado que perfurava o animal. Depois o soltavam no deserto, era o bode expiatório, que pagava pelos pecados do povo. Aquele animal era rasgado e seu corpo sangrava pelos pecados de Israel e depois era abandonado, assim como estava, no deserto. No segundo momento era o cordeiro de um ano , macho, sem defeito e que era sacrificado sobre o altar. O sangue do cordeiro era aspergido sobre o povo e este ritual entendia-se como purificação, por isso que, na flagelação, cada chicotada no corpo de Jesus, que lhe rasgou e fatiou a pele era pelos adultérios, abortos, pecados de impureza, pelas vaidades, orgulhos... Na cabeça a coroa de espinhos, por toda ilusão, toda a fantasia, toda a miragem, toda a auto suficiência, toda a soberba, sobre todos os pecados da mente.
Jesus Cristo, naquele momento, foi o bode expiatório, Ele expiou os pecados do mundo e de todos os homens e depois é imolado e o seu sangue aspergido sobre todos nós. É muito rica, é infinitamente maravilhosa a história da salvação não só do povo de Israel, mas também a minha história, a sua história. Pois não fostes comprado a preço de ouro e prata mas fostes comprado a preço do sangue do Filho de Deus.
 

Mas por que Cristo precisou ser sacrificado?

Depois do pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, o homem necessitava ser redimido. Deus, em seu infinito amor para com a humanidade, nos enviou seu Filho para que nos salvasse de nossos pecados. Jesus Cristo é o Filho de Deus feito homem, que nos salvou. Ele e somente Ele é o Salvador, o Redentor da humanidade.

 

Iluminar

Mas antes de enviar Jesus, Deus prepara um povo (projeto de Salvação) 

 

Falar sobre as principais alianças de Deus com a humanidade

- A primeira aliança que Deus fez foi com Adão e Eva. Ele fez a aliança de uma programação feliz,..... e viam Deus face a face. Porém esta aliança perfeita foi quebrada pelo homem quando ele desconfiou de Deus e desobedeceu.

- A segunda aliança é com Noé, o arco íris. Era Deus falando de longe mostrando para Noé a beleza do arco íris, a beleza de sua aliança. Mas é longe, fora do homem. Aliança no arco íris. E muitas pessoas vivem somente esta aliança, além, distante, nas nuvens.

- A outra aliança foi se aproximando do homem e foi feita com Abraão, a circuncisão. Veja que já saiu das nuvens e chegou no corpo. Assim é na minha história de salvação, Deus vem de vagar. Primeiro Ele mostra um colorido lindo, depois começamos a sentir na carne.
- Depois, Deus faz uma aliança com Moisés. As tábuas da lei. Aonde mesmo a lei começa a trabalhar? Na mente, onde existe a inteligência, a vontade e a liberdade. E as leis de Deus atingem esta região, a da alma humana.
- Deus vem se aproximando, vai entrando em nosso interior e chega, finalmente, na nova e eterna aliança feita em Jesus Cristo.
Onde atinge esta nova e eterna aliança? O coração do homem!
A nossa história , o nosso caminho é este, não adianta queimar etapas. Nós vimos o arco íris, Deus nos acenou a sua maravilha, começamos a experimentar as renúncias no nosso corpo, depois o Senhor nos orienta e nos traz para uma mudança de mentalidade e por fim toma o nosso coração. ?Amai-vos como eu vos tenho amado?. Este é um processo de toda a vida.

 

JESUS REALIZA A PÁSCOA DEFINITIVA

No Antigo Testamento, no Egito, através do sinal feito com sangue na porta das casas dos hebreus, Deus passou adiante e não matou os seus primogênitos. Agora, através da cruz de Jesus, traçada sobre a humanidade, o Pai não mais a castiga. A cruz passa a ser sinal de vida.

Jesus entendera que esta era a sua missão. O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pêlos anciãos, pêlos chefes dos sacerdotes e pêlos escribas, ser morto e depois de três dias ressuscitar. Dizia isso abertamente... (Marcos 8,31-32). E, dizendo assim, Jesus estava cumprindo a profecia de Isaías, quando falava da visão do Servo de Javé (Isaías 52,13-53,12). O profeta diz, textualmente, que o Servo levou sobre si o pecado de muitos e pêlos transgressores fez intercessão (Isaías 53,12). Este é o drama celebrado na Páscoa do Senhor. O amor do Pai entrega o seu Filho para libertar nossas vidas. Assim escreve São João: Jesus é a vítima de expiação pêlos nossos pecados e não somente pêlos nossos, mas também pêlos de todo o mundo (l João 2,2).

 

Agir

Refletir:  Se você for fiel apenas 10%, será feliz apenas 10%.

 

Celebrar

Fazer a leitura de Jeremias 31.31-34.

Todos se dão as mãos e rezam o Pai-nosso, a oração dos que se sentem irmãos e herdeiros das promessas de Deus.

 

 

 

 

 


 

TEMA DA ALIANÇA NA BÍBLIA

Observando os 73 livros da Bíblia, vemos que são marcados pela diversidade de autores, épocas, línguas, lugares e situações históricas, como uma grande "colcha de retalhos". Diante disso, muitas vezes surge a pergunta: é possível compreender sua mensagem hoje?

A primeira coisa a fazer para responder a essa dúvida é mudar a direção dos nossos olhos: ao invés de dar atenção às diferenças entre os pedacinhos de pano da colcha, vamos destacar a linha que os costurou.
Esse fio que dá consistência e sentido aos livros da Bíblia é o tema da Aliança. Ele está presente do Gênesis ao Apocalipse. Na Aliança, Deus promete estar sempre junto de seu povo. Este, por sua vez, terá que se organizar de forma justa e fraterna como expressão de fidelidade.

O episódio do Êxodo e a experiência do deserto vão marcar esse pacto. Deles nasce a Lei, onde os libertos da opressão do Egito tentam viver o Projeto de Deus através de uma sociedade mais igualitária.

No Decálogo (= Dez Mandamentos: Êxodo 20,1-17), encontramos a proposta de Deus para a sociedade:
O centro é a vida (não matar). Essa vida se expressa de várias formas, começando pela realidade da família. Depois, temos o mundo do trabalho. Em seguida, as bases de uma sociedade igualitária: a necessidade de justiça e partilha (não ter outros deuses, ídolos que levam ao acúmulo de dinheiro, poder...).

Quem trilha esse caminho de vida faz uma experiência de Páscoa (= passagem da morte para a vida). Vive a Aliança e descobre quem é Deus.

O Decálogo não deve ser visto como um conjunto de leis proibitivas. Ao contrário, é a constituição de todo povo que quer ter direito à vida e à liberdade.

 

 

As Alianças.

 

- Noé: Dilúvio (prefiguração do batismo); Arca (Prefiguração da Igreja).

Os capítulos de 6 a 9 de Genesis narram a história do dilúvio.

O dilúvio bíblico significa uma expressão do pecado que, a começar por Adão e Eva, vai se alastrando cada vez mais. O pecado inundou a Terra inteira (sentido religiosos do dilúvio)

- Mensagem do relato do dilúvio em Genesis:

    - DEUS É SANTO E DEUS É PURO;

    - DEUS É JUSTO ( P PECADO NÃO PODE IMPERAR);

    - DEUS É CLEMENTE, ELE CONVIDA À CONVERSÃO.

O dilúvio marça o início de uma nova era para a humanidade, uma nova criação.

As águas do dilúvio prefiguram o Batismo: o Batismo que pela água dá vida aos fieis e apaga todos os pecados.

A arca é uma figura da Igreja: assim como ninguém sobreviveu fora da Arca de Noé, ninguem se salva fora da Igreja.

Deus faz uma Aliança com Noé – Gn 9, 8-7.

 

- Os Patriarcas (Abraão/Isaac/Jacó).

Para a vinda de Jesus, Deus preparou um povo, uma nação. O homem escolhido para iniciar esta tão grande obra foi Abraão.

-ABRAÃO

Abrão era caldeu, vivia na cidade de Ur, na Caldeia (hoje é região do Iraque), quando foi chamado por DEUS por volta de 1850 a C. Em Ur prestava-se culto aos deuses do céu; as divindades eram identificadas como os astros, cada cidade e, até cada família, tinha seu DEUS protetor. 

Abrão se distinguia dos demais habitantes por adorar a um DEUS único, enquanto todos ali eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses. Por meio de Abrão, DEUS abençoa toda a humanidade dando início a uma nova etapa na história do seu povo.

Um dia, estando Abrão adorando a DEUS que ele tão pouco conhecia, sentiu no íntimo de seu coração algo de extraordinário que dizia: “Sai da tua terra, da tua casa paterna, e vai para a região que eu te mostrarei. Farei sair de ti um grande povo e te abençoarei” Gn12, 1-9.

A partir de Gn 15, Deus faz uma aliança com Abrão. Abrão oferece um sacrifício a Deus.

Obs: A aliança era um acordo em que ambas as partes se empenhavan entre si; era concluída com um rito, no qual os contratantes passavam entre animais divididos ao meio: quem violasse a aliança teria a mesma sorte que esses animais. Na aliança com Abrão, somente Javé passa entre os animais (só Deus pode realizar aquilo que promete).

Abrão teve um filho (Ismael) com Agar, escrava de sua esposa. Só mais tarde terá um filho com Sara.

No cap. 17 de Genesis, Deus faz uma nova aliança com Abrão e sua descendência, e escolhe um novo sinal que é a circuncisão.

Deus mudou o nome de Abrão (pai elevado) para Abraão (pai de uma multidão); e também da esposa de Abraão, de Sarai (minha princesa) para Sara (princesa e mãe de muitos). A mudança do nome indica um compromisso com DEUS para realizar uma missão. 

Abraão é o pai da fé das três grandes religiões monoteístas; cristãos, Judeus e mulçumanos.

Abraão e Sara não tinham filhos e já tinham idade avançada quando tiveram a felicidade da realização da promessa de DEUS com o nascimento de Isaac.

 

- ISAAC

Chegando na terra prometida, Sara , mulher de Abraão, embora já idosa, deu à luz um filho de nome Isaque. Abraão começa a ver as promessas de Deus se realizarem. Certo dia, Deus apareceu para Abraão e lhe disse: “Abraão, toma teu filho Isaque e sacrifica-o em minha honra”. Abraão se assustou. Onde já se viu sacrificar o próprio filho? Ainda mais que através dele o povo eleito seria formado. Mas Deus queria provar a fé de Abraão.

Abraão obedece.

Isaque é levado pelo pai para o alto de um monte. Quando está para receber o golpe fatal do sacrifício, um anjo segura os braços de Abraão e diz: “Abraão não estendas a tua mão sobre o menino e não lhe faças mal algum, agora conheci que temes a Deus”.

Isaque teve dois filhos, Esaú e Jacó, que eram gêmeos. DEUS lhe confirmou a promessa que havia feito a Abraão: “Eu sou o DEUS de Abraão, teu pai. Nada temas, estou contigo. Eu te abençoarei e multiplicarei tua descendência por causa de Abraão, meu servo”.

 

-JACÓ

Esaú, o filho mais velho de Abraão, vendeu o seu direito de progenitura por um prato de lentilha.  Isso vem nos lembrar que às  vezes agimos assim, vendemos nossa liberdade de Filhos de DEUS, vendemos a nossa Vida eterna para nos entregar ao pecado e a  morte.

Jacó, neto de Abraão, viu o Senhor em sonho, que lhe disse:  “Todas as nações serão abençoadas naquele que há de nascer de ti” (Gn 28).  Jacó teve doze filhos. DEUS também o abençoou e deu-lhe um novo nome: Israel. Por isso, sua descendência passou a se chamar Israelita; nome com o qual são conhecidos até o dia de hoje.

Antes de morrer, Jacó abençoou os seus 12 filhos e anunciou que um  dos seus descendentes o quarto filho, Judá, deveria nascer aquele que era esperado por todas as nações, o Messias. Dos filhos de Jacó surgem as 12 tribos de Israel, o Povo de DEUS.

 

Abraão, Isaac e Jacó foram chamados de Patriarcas, pois foram os pais do povo de Israel.

 

- José no Egito.

José era um filho de Jacó. Por ser o filho mais querido do pai, José foi vendido pelos irmãos invejosos, para ser escravo no Egito.

José era muito bom e inteligente. Por isso o rei do Egito, deu-lhe um cargo muito importante. E num tempo de grande carestia em que o mundo inteiro padecia uma grande fome, José perdoou seus irmãos e convidou-os para virem ao Egito e trazerem o velho pai. No Egito, a família se estabeleceu e foi se desenvolvendo cada vez mais, conforme a promessa de Deus a Abraão.

 

- A Escravidão e a  libertação

CIC 62- Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do Egito. Fez com ele a Aliança do Sinal e deu-lhe, por intermédio de Moisés, a sua Lei, para que o reconhecesse e o servisse como o único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e juiz justo, e para que esperasse o Salvador prometido.

 

- Moisés

O tempo passou. O povo cresceu muito em número.Vieram outros reis que não conhecendo a José, transformaram todo o povo de Abraão, Isaque e Jacó em escravos. Eram muitos maltratados.

O povo clamou a Deus que enviasse um libertador para os livrar de tanto sofrimento. Deus ouviu as preces do povo aflito e enviou Moisés.

Deus apareceu para Moisés pela primeira vez numa sarça em chamas( Ex 3 ), no monte Horeb. E lhe disse:”… Eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. Vai, te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo “(Ex 3.9-10).

Em companhia de Arão, seu irmão voltou para o Egito e contatou o faraó. Este parecia inabalável na decisão de manter os hebreus escravos (Ex 5.1-5).
Após ser atingido por dez pragas enviadas diretamente por Deus( Ex 7-12) .

Permitiu que o povo finalmente fossem libertos, comeram a páscoa e partiram em direção ao deserto (Ex 12.37-51). Era aproximadamente 3 milhões de pessoas.Começava a caminhada em direção a Canaã. A Bíblia fala em 600 mil (homens, sem contar as mulheres e crianças, eram aproximadamente 3 milhões de pessoas) andando pelo deserto durante 40 anos, em direção à terra prometida( Ex 12.37 ).

Ex14,15-26 - Após a ceia os israelitas passaram pelo mar vermelho e iniciaram uma longa caminhada para Palestina.  Então, a páscoa dos Judeus foi a libertação da escravidão do Egito para a terra prometida, Canaã. 

O povo inicia-se com Moisés a grande caminhada pelo deserto;  Sempre que o povo escolhe seguir seu próprio projeto, deixando de lado o Projeto de Deus, o paraíso deixa de existir e o povo sofre.  Quebra-se a comunhão a se dá a ruptura.

 

- Os Mandamentos

Moisés celebrou a aliança de DEUS com seu povo Ex24,3-8 -  Ele pegou o livro da aliança e o leu para o povo. Eles disseram: “Faremos tudo o que Javé mandou e obedeceremos”. Moisés pegou o sangue e o espalhou sobre o povo dizendo: “Eis, disse ele, o sangue da Aliança que o Senhor fez convosco conforme tudo o que foi dito” (Ex 24,3-8).

Com esta celebração conclui-se o pacto da aliança, pacto que obrigava os hebreus a observarem as leis de DEUS  e ao mesmo tempo empenha a DEUS a lhes dar a terra de Canaã e a protegê-los.  Evidentemente, não é pacto ou aliança iguais: DEUS  prometia por pura bondade e o povo se obrigava somente áquilo que devia a DEUS por natureza. O  pacto é ratificado com sangue e Moisés,  o mediador entre DEUS e o povo, une-se simbolicamente, derramando sangue sobre o altar, que representa DEUS, e  sobre o povo.  

Os dez Mandamentos seriam daí para frente, a lei que o povo eleito e toda a humanidade deveria obedecer para servir a Deus.

Através dos dez Mandamentos, Deus confirmou a Aliança, o pacto de amizade, feito com Abraão, em preparação à vinda do grande libertador, Jesus Cristo.

 

- A vida no deserto (o sentido).

No deserto se afirma mais claramente para o Povo a unicidade de Deus. É no deserto que o Povo eleito compreende melhor a grandiosidade de Iahweh. No deserto o Povo eleito na encontra referências diversas para expressar a sua segurança como fará ao entrar na Terra Prometida depositando sobre ídolos a sua esperança de segurança. Só Deus é a realidade que pode libertar no deserto, uma realidade imutável. Ao estabelecer-se na Terra (sair do deserto), Israel confunde as várias forças com divindades, enquanto ele encontrava-se preso à desolação mergulhava muito mais no único Poderoso…
É o tempo da fidelidade!

 

- A Conquista de Canaã.

Foram grandes e difíceis batalhas, até tomarem posse por completo de Canaã. Inicialmente o povo era dirigido pelos juizes ( Gideão, Eli, Samuel, etc).

a) A ocupação da terra aconteceu de forma paulatina, durou cerca de 50 anos até se concretizar. Porém, a cidade de Jerusalém só foi conquistada cerca de 250 anos mais tarde por Davi (2 Sm 5: 6-10).

b) A forma da ocupação foi diversa. Em alguns lugares houve uma ocupação pacífica. Em outros casos, houve a expulsão dos habitantes (reis das cidades-estado). Em outros lugares a posse da terra foi feita mesmo através de guerra de conquista.

c) A divisão da terra também foi muito interessante (Js 18:1-10), bem diferente da concentração agrária do Egito.

À medida que a terra ia sendo conquistada o autor nos informa que “A terra descansou da guerra” (Js 11:23/14:15). A conquista confirma a presença do Senhor junto ao povo e a realização do que havia prometido: “De todas as promessas que o Senhor fizera à casa de Israel nenhuma falhou, tudo se cumpriu!” (Js 21:45/23:14).

 

- Os Reis

Com o passar do tempo os israelitas quiseram um rei que governasse sobre eles a exemplo dos outros povos. “Queremos rei! Queremos rei!”   1Sm8,4-22. Samuel então juiz da época, pediu a DEUS em oração, e o Senhor lhe ordenou que ungisse Saul, como 1º rei de Israel, mas Saul foi infiel e o povo israelita volta a sofrer. DEUS nosso Pai, que é só Amor, moveu-se de compaixão e ordena a Samuel que unja rei o Davi.

O período dos Reis, vai do século XI ao século VI a C, teve vários reis que se destacaram por seu amor e zelo para com DEUS, mas também houve outros que foram infiéis a DEUS e opressores do povo.

 

- Os Profetas

Com muitos reis maus governando, o povo voltou a se afastar de DEUS, pela infidelidade e idolatria.  Caiu no pecado, na desobediência.  Aí, surgiram homens sábios e santos, chamados profetas.  Quem foram os profetas? Foram homens de coragem, que falavam em nome de DEUS com entusiasmo, interpretando os sinais dos tempos, isto é, dando sentido às situações, denunciando os pecados do rei e do povo, que estavam promovendo todo tipo de injustiça, para com DEUS e para com o próximo.  Eles encorajavam o povo para que voltasse ao Senhor de todo o coração

 

- A Plenitude dos tempos (A realização da promessa).

Com JESUS Cristo, cumpre-se a Nova e Eterna Aliança de DEUS com a humanidade. Pela sua vida, paixão, morte, ressurreição e ascensão. Toda a vida de JESUS é mistério de Redenção.  A redenção nos vem antes de tudo pelo sangue da cruz, mas este mistério está em ação em toda a vida de Cristo. Já na sua Encarnação pela qual, fazendo-se pobre, nos enriqueceu pela sua pobreza. Na vida oculta, que pela sua submissão, serve de reparação para a nossa insubmissão, na sua palavra que purifica ouvintes.

Tudo o que JESUS fez, disse e sofreu tinha por meta restabelecer o homem caído na sua vocação primeira, que é o da santidade.  JESUS Cristo não veio somente como Salvador do povo de Israel, mas como Salvador de toda a humanidade.

Com o Senhor, Cristo é também a cabeça da Igreja, que é seu Corpo.  Elevado ao céu glorificado, tendo assim cumprido plenamente sua missão. Ele permanece na terra, na sua Igreja.  A redenção é a fonte da autoridade que Cristo, em virtude do Espírito Santo, exerce sobre a Igreja.