5º artigo (Creio): Desceu a mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia;

Meu libertador vive

 

Objetivos

Mostrar que a vivência de fé no Cristo ressuscitado nos leva a participar da sua vida e ressurreição.

 

Preparação para o encontro

Bíblias;

Acolhida

Oração inicial: Credo Niceno-Constantinopolitano.

 

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• DINÂMICA DO TUBARÃO

Como Fazer:

1- O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase "Tá afundando", os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será "devorado" pelo tubarão (deve ser escolhida uma pessoa com antecedência).

2- O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.

Conclusão:

Responde-se às seguintes perguntas:

1) Quem são os tubarões nos dias de hoje?

2) Quem é o barco?

3) Quem são os botes?

4) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

 

- Comentar a dinâmica e relacioná-la como tema do encontro.

“Não existe amor maior do que dar a vida por seus amigos” (Jo 15,13).

Na SEXTA-FEIRA SANTA Jesus é julgado, condenado e crucificado. Jesus nos amou até o fim. Deu sua vida por nós. Jesus aceitou morrer na cruz para que tenhamos Vida Eterna.

Jesus nos deu o exemplo: o sofrimento e a morte nos levam à Ressurreição.

 

Iluminar

Ler Marcos 16, 1-11.

No Domingo de Páscoa o Senhor ressuscitou como tinha predito, aparecendo a Maria Madalena, aos Apóstolos e discípulos. Ainda que a Sagrada Escritura não o diga, porque resulta evidente, devemos supor que apareceu em primeiro lugar a sua Mãe Santíssima.
A Ressurreição de Jesus Cristo é a festa das festas, o centro ou ponto de referência de todas as celebrações. É a Páscoa do Senhor, a passagem do Senhor, o triunfo definitivo de Deus entre os homens.

Cada domingo celebramos a ressurreição de Jesus Cristo

Jesus Cristo morreu na cruz na sexta-feira santa e ressuscitou no domingo da Páscoa da Ressurreição. Por isto chamamos de domingo o dia do Senhor: porque neste dia, o Senhor ressuscitou. Mas é tão grande o milagre da ressurreição que não só celebramos este dia, mas todos os domingos do ano. Cada domingo nós cristãos vamos à Missa para celebrar a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

 

• Refletir sobre o tema do encontro através da mensagem: A rocha no caminho.

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali.

De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar

da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia: 'Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição...'

 

Comentário:

Com sua morte e ressurreição, Jesus removeu para nós os maiores obstáculos de nossas vidas: o pecado e a morte; e deixou para cada um de nós um grande tesouro que é a vida eterna com e Ele.

 

O significado da Ressurreição:

A Ressurreição de Cristo é cumprimento das promessas do AT e de Jesus mesmo durante a sua vida terrestre.

A Ressurreição é o ápice (ponto máximo; culminância) da Encarnação.

O que significa a Ressurreição de Cristo para a nossa fé?

1. Para Cristo. a) provou que Ele era o Filho de Deus (Rm 1,4). b) confirmou a verdade de tudo que Ele dissera (Mt 28,6);

2. Para todos os homens: a) torna certa a ressurreição de todos (1Cor 15,20-22); b) garante a certeza do juízo vindouro (At 17,31);

3. Para os crentes: a) dá certeza de aceitação perante Deus (Rm 4,25); b) supre poder para o serviço cristão (Ef 1,19-22); c) garante a ressurreição do crente (2 Cor 4,14); d) designa Cristo como Cabeça da Igreja (Ef 1,22); e) garante-nos um Sumo Sacerdote misericordioso no céu (Hb 4,14-16).

A Ressurreição constitui a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. A ressurreição é o alicerce do cristianismo. Por isso Paulo diz: 1Cor 15,14-17. É o sinal que comprova a autenticidade de Jesus como Deus feito homem para nos salvar. Há um duplo aspecto no Mistério Pascal: pela sua Morte Jesus nos liberta do pecado, pela sua Ressurreição ele nos abre as portas de uma nova vida.

Finalmente, a Ressurreição de Cristo, é o princípio e fonte da nossa ressurreição futura (1Cor 15,20-22).

 

Agir

Propósitos de vida cristã

- Fazer muitas vezes ao dia, atos de fé na ressurreição de Cristo e de sua presença entre nós, especialmente na Sagrada Eucaristia.

- Viver o domingo como a celebração da ressurreição de Jesus Cristo.

 

Celebrar

– São Paulo, na sua 1a. carta aos Coríntios, nos diz: “SE JESUS CRISTO NÃO TIVESSE RESSUSCITADO, A NOSSA FÉ SERIA INÚTIL. NÓS SERÍAMOS HOMENS SEM ESPERANÇA”.
Leia este lindo trecho, para compreender melhor a ressurreição de Jesus (1Cor 15,17-28).

 

A nossa ressurreição vai acontecer a partir do momento que assumirmos JESUS na nossa vida. Quando amarmos verdadeiramente o próximo e assim removermos todas as pedras que atrapalham (comodismo, omissão, falta de  perdão).

 

Oração final:

1 Cor. 15, 54-58

 

 


desceu a mansão dos mortos

> Cristo passou pela morte – apesar de não ter a mancha do pecado – por livre entrega e aceitação às vontades do Pai e para que fossem cumpridas as escrituras/promessas de Deus Pai. Bem-aventurados os que crêem sem acreditar, muitos só crêem quando podem ver.

 

ressuscitou ao terceiro dia,

> Jesus havia dito que reconstruiria o templo em três dias, era o templo de SEU CORPO. Mesmo vivendo com Ele, Judas o traiu e Tomé não acreditou na ressurreição. Este teve que ver para crer (evangelho do domingo passado). Será que você é igual a Tomé?

 

RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA

É necessário, que creiamos não apenas que Ele se fez homem e que morreu, bem como ressurgiu dos mortos, como é professado no Credo.

Lemos nos Evangelhos que outros ressuscitaram dos mortos, como Lázaro, o filho da viúva e a filha do chefe da sinagoga. Mas a ressurreição de Cristo difere daquelas.

Primeiro, devido a causa da ressurreição, porque os outros que ressuscitaram, não ressuscitaram por seu próprio poder, mas pelo poder de Cristo. Cristo ressuscitou por próprio poder.

Por isso é dito no Credo ressuscitou e não foi ressuscitado, como se fosse por outro. Em segundo lugar, Cristo ressuscitou para a vida gloriosa. Os outros, para a mesma vida que antes possuíam como se verificou em Lázaro e nos outros ressuscitados. A outra diferença é relativa ao tempo, porque a ressurreição dos outros foi retardada para o fim dos tempos. Jesus, porém, ressuscitou no 3º dia porque a sua Ressurreição e a sua Morte realizaram-se para a nossa salvação, e Ele, portanto, só quis ressurgir quando fosse isso vantajoso para a nossa salvação. Ora, se ressuscitasse imediatamente após a morte, não se acreditaria que Ele tivesse morrido. Se fosse demasiadamente protelada a ressurreição, os discípulos não perseverariam na fé. Ressuscitou no terceiro dia para

que se acreditasse na sua morte e para que os discípulos não perdessem a fé.

Ressurreição de Cristo profetizada: Sl 15 (16),10; Mt 16,21; 26,32; Mc 9,9; Jo 2,19).

Jesus prepara os apóstolos para a fé da Ressurreição. Em várias ocasiões Jesus prediz sua ressurreição.

Ressuscitou ao terceiro dia: A expressão encontra-se no credo (1 Cor 15,4).

 

Que lugar ocupa a Ressurreição de Cristo na nossa fé?

A Ressurreição de Jesus (Mt 28, 1-7) é a verdade culminante da nossa fé em Cristo, crida e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do NT. Representa com a Cruz, uma parte essencial do Mistério Pascal.

Nenhuma religião, exceto a religião cristã tem este fato maravilhoso para apresentar: a ressurreição de seu fundador. A Igreja não cessa de anunciar ao mundo a Ressurreição de Cristo.

Acreditar que Cristo morreu não apresenta problema para nossa fé, pois todo homem morre. Nossa fé consiste em acreditar na Ressurreição de Cristo. Esta é a fé vitoriosa que nos enche de esperança e alegria. Esta fé transmite-se de geração em geração. A ressurreição é o alicerce do cristianismo.

O cristianismo o faz e chega a afirmar que, sem a ressurreição de Jesus, não há cristianismo.

Segundo havia prometido Jesus ressuscitou ao 3º dia.

 

Temos 6 relatos da ressurreição de Jesus.

Os evangelistas contam a Ressurreição de Jesus nas seguintes passagens: Mt cap. 28; Mc16, 1-18 ; Lc 24, 1-49 ; Jo 20, 1-29. O assunto também é tratado em: At 1,3 ; 10, 40-41 ; 1 Cor 15,3-8. Este último do ponto de vista histórico o mais importante.

O fato da ressurreição: O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o NT. Que sinais atestam a Ressurreição de Jesus? Além do sinal essencial constituído pelo túmulo vazio, a Ressurreição de Jesus é atestada por aparições.

O túmulo vazio: (Lc 24, 5-6). No conjunto dos acontecimentos da Páscoa, o primeiro elemento como que se depara é o sepulcro vazio. Ele não constitui em si uma prova direta. A ausência do corpo de Cristo no túmulo poderia explicar-se de outra forma. Para os inimigos de Jesus era motivo para inventar explicações falsas. (Mt 28,11-15). Jamais se moveu processo algum contra os apóstolos pelo delito inventado do roubo do cadáver. Se tivesse acontecido realmente o roubo, teria sido decretada necessariamente a prisão dos apóstolos. O sepulcro vazio constituiu para todos um sinal essencial. Para os crentes, o sepulcro vazio era o sinal para chegar à fé na

ressurreição. A sua descoberta pelos discípulos foi o primeiro passo rumo ao reconhecimento do fato da Ressurreição (Lc 24,12; Jo 20,3-8).

As aparições do Ressuscitado: Aparições de Jesus durante os 40 dias compreendidos entre a sua ressurreição e a sua ascensão.

a) a Maria Madalena (Mc 16, 9-11; Jo 20,11-18);

b) as outras mulheres (Mt 28,9-10; Mc 16,8; Lc 24, 9-11). Foi a eles que Jesus apareceu em seguida:

c) primeiro a Pedro (1Cor 15,5; Lc 24,34). Pedro vê o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: (Lc 24,34);

d) a dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24,13-35; Mc 16, 12-13);

e) aos dez discípulos, estando Tomé ausente (Jo 20, 19-24);

f) aos onze discípulos, estando Tomé presente (Jo 20, 26-29; Mc 16,14-18);

g) aos onze em um monte da Galiléia (Mt 28,16-20);

h) a sete discípulos junto ao mar da Galiléia (Jo 21, 1-12);

i) a mais de 500 pessoas (1 Cor 15,6); j) a Tiago (1Cor 15,7);

k) aos onze em Sua ascensão (Mt 28,16-20);

l) a Paulo (1Cor 15,8).

Diante dessas testemunhas é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico. Se não é fato, que é do seu corpo? Se os inimigos o furtaram, certo que o teriam exibido, para desacreditar a história. Se os amigos o furtaram, deviam saber que estavam acreditando numa mentira; mas ninguém vai ao martírio por aquilo que sabe ser falsidade.

 

A natureza de Seu Corpo Ressurreto:

Qual o estado do corpo ressuscitado de Jesus? O seu corpo ressuscitado é aquele que foi crucificado e carrega os sinais da sua Paixão, mas é agora participante da vida divina com as propriedades de um corpo glorioso. Por essa razão Jesus ressuscitado é soberanamente livre de aparecer aos seus discípulos como e onde quer e sob aspectos diferentes.

a) era um corpo real: Jesus ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas em que estes o apalpam (Lc 24,39) e com eles comem (Lc 24,30.41-43 ; Jo 21,9.13-15);

b) foi identificado com aquele que fora colocado no túmulo: Convida-os com isso a reconhecer que ele não é um espírito, mas a constatar que o corpo ressuscitado com o qual Ele se apresenta a eles, é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas da sua Paixão (Lc 24,39-40; Jo 20,25-27);

c) foi transformado de modo a nunca mais ser sujeito à morte e a limitações (Rm 6,9);

d) corpo glorioso: O corpo autêntico e real possui ao mesmo tempo propriedades novas de um corpo glorioso: não está mais situado no espaço e no tempo, mas pode tornar-se presente a seu modo, onde e quando quiser (Lc 24,15.36; Jo 20,14.19.26;21,4); sob a aparência de jardineiro (Jo 20,14-15) ou de outra forma (Mc 16,12), diferente das que eram familiares aos discípulos, e isto para suscitar-lhes a fé.

 

De que modo a Ressurreição é obra da Santíssima Trindade?

As três Pessoas agem juntas segundo o que lhes é próprio: o Pai manifesta o seu poder; o Filho “retorna” a vida que livremente ofereceu, reunindo a sua alma e o seu corpo, que o Espírito vivifica e glorifica.

 

Profissão de fé de São Paulo (1Cor 15,3-8):

O texto mais significativo é esta profissão de fé. S.Paulo escreveu tal passagem no ano de 56, ou seja, pouco mais de vinte anos após a Ascensão de Jesus. Porém nesse texto o apóstolo quer  apenas lembrar aos fiéis o que ele lhes transmitiu de viva voz quando fundou a comunidade de Corinto em 51-52. Nessa época Paulo entregou a doutrina que lhe fora entregue (“Eu vós transmiti... o que eu mesmo recebi...”). E quando o apóstolo recebeu a mensagem? Por ocasião da sua conversão que se deu aproximadamente no ano de 35, ou no ensejo de sua visita a Jerusalém em 38, ou ao mais tardar, por volta do ano de 40. Essa fórmula de fé antiqüíssima professa a ressurreição corpórea de Cristo como realidade histórica. Para comprová-la havia testemunhas oculares, das quais, diz S.Paulo, muitas ainda viviam poucos anos após a ressurreição do Senhor.