7º artigo (Creio): ...donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Cristo Rei

 

Objetivos

Compreender que quando fazemos algo aos mais pobres e necessitado, fazemos ao próprio Jesus

 

Preparação para o encontro

Bíblias; cópias das atividades.

 

Acolhida

"No entardecer da vida, seremos julgados no Amor", afirmava S. João da Cruz!

Jesus nos reune hoje novamente, nos convida a escutá-lo, a compartilhar a nossa vida e descobrir novos caminhos para que o mundo seja melhor.


Oração inicial: Pai Nosso.

 

Intodução ao tema Depois de estudar em temas anteriores os grandes mistérios da Encarnação e da Redenção, vamos nos deter no artigo que professa a segunda vinda de Cristo, pois Ele "há de vir a julgar os vivos e os mortos". Quando Jesus Cristo vier "em sua glória e acompanhado de todos os anjos..., serão reunidas todas as gentes, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas a sua direita, os cabritos, por sua vez, à sua esquerda... Estes irão ao suplício eterno; os justos, em troca, à vida eterna" (Mateus 25, 31.32. 46).

 

Ver

Quem é que a nossa sociedade considera uma “pessoa de sucesso”? Qual o perfil do homem “importante”? Quais são os padrões usados pela nossa cultura para aferir a realização ou a não realização de alguém? No geral, o “homem de sucesso”, que todos reconhecem como importante e realizado, é aquele que tem dinheiro suficiente para concretizar todos os sonhos e fantasias, que tem poder suficiente para ser temido, que tem êxito suficiente para juntar à sua volta multidões de aduladores, que tem fama suficiente para ser invejado, que tem talento suficiente para ser admirado, que tem a pouca vergonha suficiente para dizer ou fazer o que lhe apetece, que tem a vaidade suficiente para se apresentar aos outros como modelo de vida…
Mt 25, 31-46
Reflexão
De acordo com a parábola que o Evangelho propõe, o critério fundamental usado por Jesus para definir quem é uma “pessoa de sucesso” é a capacidade de amar o irmão, sobretudo o mais pobre e desprotegido. Para mim, o que é que faz mais sentido: o critério do mundo ou o critério de Deus? Na minha perspectiva, qual é mais útil e necessário: o “homem de sucesso” do mundo ou o “homem de sucesso” de Deus?


- O que disse Jesus, quando Ele voltar nos fins dos tempos?
- Quem são os cabritos e as ovelhas?
- Com quem Jesus se identifica para decidir se o temos servido?
- Quem lembra quais são os Mandamentos de Jesus?


Jesus disse que em sua segunda vinda será como um juiz e sua maneira de julgar será a partir do amor. Se estivermos desprendidos de nossos egoísmo dando de comer, de beber, vestindo os pobre, se temos visitados os doentes e encarcerados, se temos ajudados os necessitados, se temos respeitado a vida dos indefesos, seremos benditos e gozaremos do Reino preparado desde a criação do mundo.
Caso contrário aqueles que são egoistas e que não tem partilhado com os pobres, mendigos, necessitados e mais insignificantes, aqueles que tem maltratado, fazendo mal a vida dos outros, para eles será preparado o castigo eterno.
Em relação ao juízo particular deve-se apresentá-lo como o encontro primeiro que cada um de nós passará após a morte, na qual refletirá não um juízo condenatório de Deus, mas o como acolhemos a sua graça em nossa vida, o quanto vivemos o amor de Cristo com Ele e com os irmãos. Desta forma, apresenta-se a realidade do purgatório, na qual o fiel passa pela

misericórdia de Deus purificando-se para a vida na felicidade eterna do céu, na

qual, a Igreja reza por estes fiéis que estão em Deus e, portanto, não sofrem as

penúrias do tempo, mas passa pelos cuidados de Deus.

 

Iluminar

Evangelho: João 18,33b-37

Tu és o Rei dos Judeus?
Essa foi a pergunta de Pilatos a Jesus.
E que bela resposta Jesus deu a ele: ” O meu Reino não é deste Mundo.” (João 18, 36)
Jesus sendo Deus se fez homem para nos salvar, morreu na Cruz e ressuscitou para nos garantir a Vida Eterna.
 Somos cidadãos do Céu, nesta Terra somos peregrinos, estamos de passagem. Você tem cultivado as sementes de eternidade?
Nossa morada definitiva é o Céu. Somos convidados a proclamar Jesus como Senhor da sua vida, da sua família.

 

Agir

- Copiar um versículo, ou palavra, que mais tenha te chamado atenção do Evangelho que meditamos nesse encontro e irá colocar num pequeno cartaz em casa, pode ser no quarto, na sala, onde for melhor.

- Rezar todas as noites para que os cristão sejam mais sensíveis aos sofrimentos de tantas pessoas e ajudemos de verdade a quem mais precisa de nós.

 

Celebrar

Todos devem sentar no chão formando um circulo (não havendo essa possibilidade, formar o circulo em pé mesmo)
Cada um deve pensar se Jesus está contente com ele, ou talvez, não tão contente.
De coração prometemos a Jesus mudar nossas atitudes egoístas.

Rezemos juntos:
Ó Cristo Jesus, eu Vos reconheço como Rei do Universo, sois o autor de toda a criação; exercei sobre mim todos os vossos direitos. Renovo as minhas promessas do batismo, renunciando a Satanás, suas pompas e suas obras; e de modo especial comprometo-me a lançar mão de todos os meios ao meu alcance para fazer triunfar os direitos de Deus e de vossa Igreja.

Ó Sagrado Coração de Jesus, eu Vos ofereço minhas pobres ações para que os homens reconheçam a vossa Realeza Sagrada e o Reino de vossa paz se estabeleça por todo o universo.

Amém

 

 

 


subiu aos céus, está sentado a direita de Deus Pai todo poderoso / de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

> Tendo entrado uma vez por todas no santuário do céu, Jesus Cristo intercede sem cessar por nós como mediador que nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo.

> O que é a Parousia? É a vinda Gloriosa de Jesus, que vem ao lado dos eleitos, resgatarem SEU POVO. Será que somos povo eleito e temos caminhado conforme a vontade de Deus Pai?Qual será o tempo necessário para plantar em meu coração a semente que me salvará? Até quando esperar?

 

IDÉIAS PRINCIPAIS:

 

1. Juízo particular e juízo final

Além do juízo particular, que acontece imediatamente depois da morte, a fé da Igreja diz que no fim do mundo será julgada toda a humanidade. Este segundo juízo será de todos e na presença de todos os homens, ao final dos tempos, e por isto é chamado de juízo final ou juízo universal.

2. Sentido do juízo final

O juízo final não mudará em nada a sentença estabelecida no juízo particular, mas servirá para que resplandeça a sabedoria e a justiça divina, para prêmio dos bons e castigo dos maus, também em relação ao corpo. Perante Cristo, que é a Verdade, será revelada definitivamente a verdade em relação a cada homem com Deus. O juízo final revelará até suas ultimas conseqüências o que cada um fez -bom ou mal- ou tenha deixado de fazer durante sua vida terrena.

3. A segunda vinda de Cristo

O juízo final acontecerá quando voltar Cristo glorioso. O Senhor Jesus, como profetizou aos Apóstolos, virá com grande poder e majestade, rodeado de todos os anjos, como Juiz supremo. Só Deus Pai conhece o dia e a hora deste acontecimento; só Ele decidirá sua chegada. Então, Deus Pai pronunciará, por meio de seu Filho Jesus Cristo, sua palavra definitiva sobre toda a História. Nós conheceremos então o sentido último de toda a obra da Criação e da Redenção. Compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais a Providência de Deus terá conduzido todas as coisas a seu fim último. O juízo final revelará que a justiça de Deus triunfa sobre todas as injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é mais forte que a morte.

4. A esperança dos "novos céus e da nova terra"

Ao final dos tempos, o Reino de Deus chegará à sua plenitude, e os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma. E o universo material -o cosmos inteiro- será transformado. A Sagrada escritura chama "novos céus e nova terra" a esta renovação misteriosa, que transformará a humanidade e o mundo. Não sabemos como será, mas neste universo novo que São João chama nova Jerusalém, Deus terá sua morada entre os homens. "E enxugará toda lagrima de seus olhos, e não haverá já a morte nem existirá pranto, nem gritos, nem fadigas, porque o mundo velho passou" (Apocalipse 21,4).

5. Preparar-nos para o encontro definitivo com Deus

Quando o Concílio Vaticano II fala destas verdades tremendas, demonstra que a espera de uma terra nova "não deve debilitar, mas sim avivar, a preocupação de cultivar esta terra". E que "todos estes frutos bons de nossa natureza e de nossa diligência, depois de tê-los propagado pela terra no Espírito do Senhor e segundo seu mandato, os encontraremos depois de novo, limpos de toda a mancha, iluminados e transfigurados, quando Cristo entregar ao Pai o reino eterno e universal". Deus será então "tudo em todos" na vida eterna (cfr. Lumen Gentium, 48).

 

A PURIFICAÇÃO FINAL OU PURGATÓRIO

 

Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.

A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. Como "não sabemos o dia nem a hora", a Sabedoria consiste em sempre estar preparado. Somos todos julgados logo após a morte. É o juízo particular. Penetrando na eternidade, apresentamo-nos

diante do Rei – e nossa veste deve ser branca (Mt 22, 1s).

Por isso, devemos viver bem para morrer bem. Assim, a morte não apavora. Em vez de medo, há confiança. É bom que não saibamos o dia de nossa morte. Para estarmos sempre prontos. "Estai preparados porque o Filho do Homem virá na hora que ignorais" (Mt 24, 44).

O que é Juízo particular?

Afirma o Catecismo da Igreja Católica: “Cada homem, em sua alma imortal, recebe sua retribuição eterna a partir de sua morte, em um Juízo Particular feito por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos” (CIC 1051).

No Juízo particular a vida passa como um filme diante de nós, na hora da morte. Ninguém sabe se é por uma fração de segundos, mas a vida passa diante de nossos olhos. E, nesse juízo particular a pessoa vê toda a sua vida, mas a vê sob a luz da verdade. E á luz da verdade que é Cristo, vê quais os frutos teve o seu livre

arbítrio.

Então, acreditamos que imediatamente após a morte a nossa alma já terá o seu destino eterno definido. O céu, para aqueles que morreram em estado de beatitude, como por exemplo: Nossa Senhora e os santos. Cremos foram direto para Deus. O purgatório para aqueles que estão destinados ao céu, mas antes tem de viver o estado de purificação. E o inferno, para aqueles que não aceitam a salvação, concedida por Deus.

O que é o purgatório?

Purgatório não é lugar, mas um estado de purificação das almas após a morte. Nosso Catecismo ensina: “ "Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu". (CIC 1030).

A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. (CICI 1031). “O Purgatório é uma misericórdia de Deus, para limpar os defeitos dos que desejam identificar-se com Ele”.

No purgatório ficam os que morrem sem pecado mortal, isto é, com a alma viva, mas tendo, ainda, necessidade de purificação e resgate de pecados cometidos.

Do Purgatório passa-se para o Céu. Também, a esse respeito, há referências no Novo Testamento.

S. Mateus (Mt 12, 32) fala também dos pecados contra o Espírito Santo que "não serão perdoados nem neste século, nem no futuro" (pecado contra o Espírito Santo é a consciente e voluntária recusa à conversão – portanto, a consciente e voluntária escolha do Inferno.)

Para o Céu fomos criados. Porque Deus é nosso princípio e nosso fim, só em Deus nos realizamos plenamente. Temos em nós alma imortal, com inteligência e vontade.

Respectivamente, essas faculdades têm por objetivo a Verdade e o Bem Verdade e Bem que, em sua plenitude, se encontram em Deus. A felicidade, no Céu, consiste na contemplação e posse de Deus, isto é, contemplação e posse da Verdade, Beleza e Amor. Por isso, só em Deus seremos plenamente felizes, plenamente realizados. Para que se chegue ao Céu é preciso morrer já levando-o dentro de si – é preciso morrer em estado de graça, em união com Deus.

 

CRISTO REI

 

-A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925 para ser festejada no domingo anterior à festa de Todos os Santos. Na reforma litúrgica feita em decorrência do concílio Vaticano II, porém, a festa foi mudada para o último domingo do ano litúrgico(...)

- JESUS CRISTO É REI?

Quem respondeu a essa pergunta foi o próprio Jesus. Nos momentos do julgamento, Pilatos fez esta pergunta, que estava incomodando a todos: “Tu és o Rei dos Judeus?” Ele respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo.” Mas “rei”, naquele tempo, era um homem conquistador, que punha todo mundo aos seus pés e saía dominando pela espada os povos vizinhos. Quanto mais longe ia o furor da sua espada, mais era respeitado como rei. Alexandre Magno ficou famoso na História pelas suas conquistas bélicas. Pilatos achou estranho ter um rei tão manso, de mãos atadas, em sua frente. Ele achou Jesus “um rei diferente” (Vide Pe. Paulo Bazaglia SSP na coluna-laranja de O Domingo de 20.11.2011), muito diferente. Também era difícil para Pilatos imaginar o rei que era Jesus diante dos padrões do seu tempo. A pergunta implícita de Pilatos era esta: “Onde estão teus exércitos?” Então, a pergunta importante para nós a esta altura é “Em que consiste o Reino de Deus?”

-O QUE É O “REINO DE DEUS” OU O “REINO DOS CÉUS”?

É o domínio régio de Deus sobre nós. Como o seu reinado é o reinado do coração, o Reino de Deus é este viver fraterno de todos nós, que nos amamos por amor a Ele. “Trata-se de um modo de viver, aqui e agora, na presença divina invisível, mas percebida pelos seus sinais.” (Frei Clarêncio Neotti OFM in “ Ministério da Palavra – Ano A” – pag. 163).

 

-Como o coração humano é exclusivista, o Reino não advém sobre o coração humano que estiver já dominado por outro apego (os bens materiais, por exemplo)

- O Reino de Deus tem duas fases: uma atual, escondida e humilde, aqui na terra; a outra, futura, em glória e esplendor.

-Não confundir “Reino dos Céus” com “Paraíso Celestial”. Esse é a segunda fase do “Reino dos Céus”.

-COMO ENTRAR NO REINO DOS CÉUS?

Todo mundo quer entrar no Reino dos Céus. É só perguntar diante de uma multidão reunida para se ouvir o murmúrio do assentimento. Para entrar nele, o evangelho de hoje nos diz claramente o que fazer. É só “tratar bem a Jesus”, o qual continua a viver no nosso meio. E quais são as feições de Jesus para podermos reconhecê-lo neste mundão de Deus? “Cristo tem as feições das crianças abandonadas ou golpeadas pela deficiência física ou mental; as feições do jovem desorientado; as feições dos indígenas, que vivem em situação desumana; as feições dos camponeses sem terra, enganados pelo sistema comercial; as feições dos sub-empregados; as feições dos favelados, que devem viver ao lado da ostentação da riqueza; as feições dos velhos abandonados.” (Veja os números 31 a 39 do Documento de Puebla).

-REFLEXÕES:

No Reino de Deus, não há soldados. Mas tem que haver nele o que caracteriza um bom soldado: a militância. Militância é agir como um bom soldado, que deixa o coração dominar-se pelo amor ao Rei. Só que aqui o rei é Jesus. Cristo deve animar o nosso ideal cristão e até nos encher de brio para dizer, em surdina, para Ele: “Tu és o meu Rei! Se quisermos um exemplo de soldado de Cristo, apontemos Francisco de Assis.

- Exemplos de militância cristã:

- Os Ministros da Eucaristia, que, debaixo de sol, vão levar a pé a comunhão aos enfermos, às vezes, tão longe.

- Os círculos bíblicos, que convertem o ofertório da reunião semanal numa cesta, que é levada a um necessitado da periferia.

 

UM REI DIFERENTE

O texto de Mateus hoje proclamado quer acabar com as especulações sobre como será o julgamento final, o acerto de contas que cada um de nós terá de fazer com Deus. Na simbologia da parábola contada por Jesus encontramos o que será decisivo: o bem que cada um tiver feito pelos mais necessitados.

Todos os nossos propósitos e todas as nossas ações nada são, afinal, sem a prática do amor concreto àqueles que nosso Senhor nos mostrou como seus preferidos.

E então a liturgia nos reorienta, para não cedermos à tentação de celebrar um rei como os monarcas deste mundo: alguém sentado num trono de poder dando ordens aos súditos. Pois o Rei e Senhor que celebramos, vindo ao mundo, não se sentou em trono, não vestiu roupa luxuosa e não tratou ninguém como súdito. Caminhou pelas aldeias pobres da Galileia e reuniu um grupo de seguidores, com os quais partilhou a vida e aos quais confiou sua mesma missão. Aproximou-se dos doentes e dos que a sociedade excluía como pecadores, demonstrando por eles a misericórdia que tirava da maldição e o amor que restituía a dignidade perdida.

A missão de Jesus nada tinha que ver com a implantação de um reino qualquer. Não era combater o império romano para reconquistar o reino de Israel. Jesus veio inaugurar o reinado do próprio Deus, o reino de seu Pai: o Deus que é bom para com todos e deseja sua justiça implantada neste mundo por meio da prática concreta do amor pelos mais necessitados, os “menores dos irmãos” de Jesus. É por esta missão que o Rei entregou sua vida, e é esta missão que ele nos deixou. Da prática de um amor que serve e se doa aos necessitados é que, de fato, prestaremos contas ao Senhor do universo.

O que hoje espera de nós este Rei sem igual, que não está na riqueza dos palácios, mas se identifica com os menores da sociedade?

Pe. Paulo Bazaglia, ssp