O pequeno Jesus-( Jesus crescia)
Objetivos |
Mostrar que Jesus também foi criança e teve uma família que o apoiava e orientava. Mostrar que também temos uma família que nos ama e se preocupa conosco. Sentir amor pelos familiares Responder sendo obediente aos pais e bondoso para com os familiares.
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Preparação para o encontro |
Prepare um altar bem bonito com flores, a Bíblia, vela, uma imagem da Sagrada Família. Um vaso com flor murcha sem água e um vaso com água e flores vivas.
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Acolhida |
Oração inicial: Ave Maria
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Ver |
Ler Lc 2, 21-24; 39-40. Jesus tinha uma família que sempre foi obediente às leis de Deus. Eles sempre estiveram ao lado de Jesus,o ajudando a crescer. Para crescer, todas as pessoas precisam da proteção de uma família.
- Fale das fases de crescimento da criança (pode mostrar alguns objetos). Quem aqui já usou fralda, mamadeira, ou chupeta? vocês ainda usam fralda? Não, porque já estão grandinhas. E essa roupinha, será que serve em vocês? Um bebê vai à escola e sua caderno? Também não, porque é muito pequeno. E vocês, já vão à escola? Estão vendo como vocês já crescera,? Em cada idade vocês fazem uma coisa diferente. Mas... e Jesus, quem aqui se lembra da história do Seu nascimento? (faça uma breve recapitulação, pode mostrar alguma figura.)
Podemos dizer que a família de Jesus é uma FAMÍLIA IMPORTANTE. Sua mãe se chamava Maria. Seu pai se chamava José. José era pai adotivo de Jesus. Era um homem justo, piedoso e procurava sempre fazer a vontade de Deus. Jesus era uma criança especial. Deus tinha um plano especial para Ele.
- E o que será que Jesus fazia como menino? O que você faz? Você vai à escola? Será que Jesus ia à escola? Sim, estudava em Nazaré numa escola que havia na igreja(sinagoga). Era uma escola diferente da nossa.
Jesus amava as flores, os pássaros e os animais. Também gostava muito de rezar. À medida que ia crescendo, gostava de levantar-se cedo e sair para estudar e rezar em meio à natureza. Ali podia ver as bonitas flores, ouvir os pássaros cantarem e ver os animais brincarem. Depois, voltava para a casa e ajudava na oficina de seu pai José. Ajudava em tudo o que podia, e também ajudava em casa. Tudo o que fazia era perfeito. Muitos dos meninos de Nazaré iam à escola dos sacerdotes. A mãe de Jesus, também ensinou-o a ler as histórias escritas pelos profetas. Assim Jesus ia aprendendo sobre o amor e cuidado de Deus. Os meninos de Nazaré gostavam de ficar em sua companhia, pois ele era sempre amável e alegre. Algumas vezes, queriam que ele fizesse coisas que não eram boas e até o chamavam de covarde, quando ele se negava a fazê-las. Na família de Jesus todos se amavam, respeitavam-se mutuamente; eram felizes, porque todos procuravam fazer a vontade de Deus.
Falar como era a família de Jesus: origem, como viviam, profissão, etc. Quais são as semelhanças entre a sua família e a família de Jesus?
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Iluminar |
Para falar do amor na família: Mostrar aos catequizandos um vaso com flor murcha sem água e um vaso com águas e flores vivas. Perguntar o que eles estão vendo. Comentar: este vaso com água as flores estão vivas e este vaso sem água, as flores estão murchas. A água é um alimento. Sem ela, as plantas murcham, secam e acabam morrendo. Se ficarmos sem beber água, a boca seca e ficamos desidratados. Assim acontece com o amor. Se ele não for alimentado, com carinho, respeito, atenção, ele murcha... É preciso não deixar o amor morrer na vida e na vida da família. Jesus foi muito amado por seus pais porque soube amá-los e respeitá-los.
Questionamentos: Como sua familia é formada? O que vocês aprendem com sua família? O que vocês fazem para ajudar sua família? Quais as coisas boas que podemos fazer para nossa família ser feliz?E quais as coisas ruins que não devemos fazer? - A Família de Nazaré é o modelo de família que devemos ter, porque ela em tudo realizou a vontade de Deus e nunca se afastou de Seus caminhos.
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Agir |
Amar a família como Jesus nos ensinou.
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Celebrar |
Vamos celebrar
Catequista: Na família cristã, cada nascimento de um filho é um chamado à vida, à sociedade, à história, ao futuro. Pais e filhos crescem juntos, devendo cultivar os valores da amizade e da paz na casa e abrir-se às necessidades do outro. Devem aprender a serem solidários com os pobres, os doentes e os que precisam de ajuda. Não basta pensar apenas em sua família. É importante unir o coração de cada um ao coração da grande família humana. Peçamos pelas nossas famílias para que possam se esforçar em viver com os mesmos sentimentos da Família de Nazaré. Leitor 1: Pelos nossos pais e por aqueles que cuidam de nós. Todos: Senhor, escuta a nossa prece e abençoa as nossas famílias. Leitor 2: Pelos nossos irmãos e parentes. Todos: Senhor, escuta a nossa prece e abençoa as nossas famílias. Leitor 3: Pelos nossos amigos e por aqueles que nos levam a Deus. Todos: Senhor, escuta a nossa prece e abençoa as nossas famílias. fonte: https://tiapaulalimeira.blogspot.com
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APROFUNDAMENTO PARA O CATEQUISTA
As Lições da Sagrada Família
O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11).
Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).
Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios; e Nossa Senhora ali o acompanha com a sua materna intercessão.
Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gn 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada. Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo.
Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.
Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II:
“O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2).
A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs.
Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar. Maria é a mulher docemente submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus.
Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.
José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este.
A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.
Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?
Como será possível construir uma sociedade forte e sólida onde há milhares de “órfãos de pais vivos”? Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o
calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.
A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.
Fonte: Prof. Felipe Aquino - Comunidade Canção Nova
Infância de Jesus
Circuncisão
De acordo com a lei judaica, oito dias após seu nascimento, os meninos deveriam submeter-se à circuncisão - cerimônia figurativa do Batismo. Nesta oportunidade é que recebiam um nome. Obediente à lei, Jesus - o Senhor, acima de toda a lei - foi, também, como qualquer judeu, circuncidado. Pois Ele veio para ensinar - e, por isso, em tudo, nos deu exemplo.
E toda a sua vida é uma lição de amor. Com oito dias de vida, ao ser circuncidado - obediente à lei judaica - derramou uma gota de sangue. No fim de sua vida - obediente até a morte - até à última gota, derramou todo o Seu sangue. Por causa de nosso orgulho. E de nosso desamor.
O nome de Jesus
Na hora da circuncisão, "foi-lhe posto o nome de Jesus, como o havia chamado o Anjo, antes de ser concebido". Jesus, que quer dizer Salvador. Por isso escreveu S. Paulo: "Que ao nome de Jesus todo o joelho se dobre no céu, na terra e no inferno" (Fl 2, 10).
Antes, já escrevera o Salmista: "Eu vos louvarei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração, e glorificarei o vosso nome eternamente, porque vós, Senhor, sois suave e manso e de muita misericórdia para todos os eu vos invocam" (Sl 85, 12 e 5).
Jesus é, também, o Cristo, o Ungido, o Sacerdote e Vítima. E o Salvador. Salvador será sempre o Seu nome. E a cruz, o seu símbolo mais perfeito. Mas o peixe também O simboliza.
Na Igreja primitiva, o título completo de Jesus, em grego, era Jesus Cristo Deus Filho Salvador, cujas iniciais (em grego) formam a palavra peixe. Por esse motivo, no ano 200, referindo-se ao Batismo, Tertuliano escreveu: "Nós (os cristãos), a exemplo de nosso Jesus Cristo, nascemos na água, como pequenos peixes".
Purificação de Maria e Apresentação de Jesus no Templo
Segundo as rígidas leis judaicas, 40 dias após o nascimento de uma criança, a mãe deveria apresentar-se ao Templo, para a cerimônia de purificação.
Também, nessa ocasião, em que os pais deveriam oferecer para o sacrifício "um par de rolas ou dois pombinhos", o primogênito era consagrado a Deus. Ora, para que nascera Jesus, senão para ser imolado como Vítima perfeita? Uma vez mais, temos a lição de obediência e humildade, aos homens rebeldes e orgulhos.
É, ainda, nesse oportunidade, que se dá o episódio com o velho Simeão. Fora-lhe revelado (pelo Espírito Santo) que não morreria sem ver, antes, o Salvador. Por inspiração divina, foi ao Templo. E, por inspiração divina, reconheceu no Menino Aquele por quem esperava. Tomando-O, então, nos braços, exclamou: "Agora, sim, Senhor, podeis deixar morrer em paz o vosso servo, conforme dissestes, porque já viram os meus olhos o Salvador que prometestes enviar-nos" (Lc 2, 25s).
É de profunda beleza a figura do velho homem de fé, carregando nos braços o Menino que o sustentava (como nos sustenta, quando O recebemos).
Matança dos inocentes
É relatada por S. Mateus, no Cap. 2. Pelos reis Magos, Herodes soube que nascera o "Rei dos Judeus". Pediu-lhes, então, que lhe ensinassem o lugar onde se encontrava o Menino, "para, também, adorá-lo". Avisados por um anjo, os bons reis, "por outro caminho, voltaram para a sua região".
Como tantos, ainda hoje, Herodes não entendia que "o reino de Deus não é deste mundo". E, temendo a concorrência, mandou matar todos os meninos com menos de dois anos de idade. (Pela população de Belém, na época, devem Ter sido mortos cerca de vinte meninos.)
A 28 de dezembro, a Igreja relembra esse infaticídio. E reza esta oração:
"Deus, cuja glória no dia de hoje os Mártires Inocentes confessaram, não por palavras, mas morrendo: mortificai, em nós, todos os vícios da más paixões, afim de confessarmos, também, por uma vida santa, a fé que proclama a nossa língua".
Fuga para o Egito
José, também, por um anjo, recebeu o mesmo aviso. E, tomando consigo o Menino e sua Mãe, retirou-se para o Egito. E ali esteve até a morte de Herodes, para se cumprir o que proferira o Senhor pelo profeta, dizendo: "Do Egito chamei meu Filho".
Posteriormente, ouvindo, mais uma vez, um mensageiro celeste, "retirou-se para as partes da Galiléia. Vindo para ai, habitou na cidade que se chama Nazaré, para mais um vez, cumprir-se o que foi dito pelos profetas: Será chamado Nazareno" (Mt 2, 14 e 23).
https://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv01/21.htm