Venha servir com Jesus

 

Objetivos

Compreender que servir as pessoas, a exemplo de Jesus, nos deixa mais felizes.

Levar os catequizandos a refletirem sobre as missões e sua importância na vida

cristã e da Igreja Católica Romana.

Levar os catequizandos a perceberem que os Santos e Santas são pessoas que

decidiram ser amigos de Jesus e viver seus ensinamentos.

 

Preparação para

o encontro

Bíblias; bola, folha de papel, colher, outros objetos para dinâmica.

Acolhida

 Oração inicial: Vinde Espírito Santo

 

E o que é ser missionário?

 

             Ser missionário...
... é levar Jesus ao necessitado e
colaborar com o Mestre no que for preciso
para tornar o mundo melhor.

 

   Todos somos chamados a ser discípulos e missionários de Jesus, desde o dia que fomos batizado, e somos chamados a exercer este papel em todos os lugares onde estamos, a começar em nossa casa no convívio com nossa família.

   Discípulo significa "aprendiz", aquele que aprende com o Mestre.

    Missionário significa "enviado" no sentido de missão, ou seja, é aquele que põe em prática o que aprendeu. 

 

Ver

Dinâmica: Os catequizandos deverão ficar sentados em círculo no chão, com objetos ao centro(bola, folha de papel, colher, outros objetos para favorecer e dificultar a aplicação da dinâmica).. Cada criança pedirá, para o colega ao lado, um dos objetos. Para entregá-lo ao colega, este não poderá utilizar as mãos (pode usar os pés, a boca, cotovelo). Ao final da dinâmica, o catequista reflete com as crianças sobre a dificuldade que tiveram ao pegar o objeto sem a ajuda das mãos e conclui: como é bom podermos servir os colegas!

 

Jesus ensinou, com um exemplo muito especial, a seus amigos, os discípulos, a importância de servir. Vamos descobrir qual foi este exemplo de Jesus? 
João 13, 1-17
Contar como foi e porque Jesus lavou os pés de seus discípulos.

Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.
Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros. 
Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem. 
Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar. 
Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha... 
E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons... 
Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas... 
Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir?

 

-Jesus, desde criança, ajudava as pessoas: sua mãe, seu pai na carpintaria.
-Descobrir atitudes de ajuda, de colaboração, no próprio ambiente dos catequizandos: no trabalho de seus pais, nas tarefas da casa, no cuidar de um irmãozinho, nos deveres da escola.
 

Iluminar

Contar a história de São Tarcisio, enfatizar as virtudes que são exemplo para nossa vida. Falar que não são todos os Santos e Santos que sofrem martírios ( morrem vítimas de violências

Nós também somos chamados por Jesus a sermos seus amigos, os discípulos. Como seus seguidores somos chamados de cristãos. E como cristão quero dar a minha resposta.

Hoje o desafio do cristão é muito grande, mas com a força do Espírito Santo poderemos derrubar todas as barreiras.

Jesus falou que estaria conosco até o fim dos tempos e confiando nestas palavras daremos a nossa resposta. SIM, estou aqui para fazer a tua vontade, Jesus!

 

Agir

Falar de Jesus aos outros: em casa, na escola, na rua...

 

Celebrar

-Jesus, lavando os pés dos discípulos e pedindo-lhes que façam o mesmo, quer nos ensinar que devemos procurar ajudar e servir as pessoas, sermos humildes, colocar-nos à disposição dos outros com boa vontade e simplicidade.

 

Oração final: Oração pelas Vocações Missionárias

Senhor,
que chamaste os apóstolos para serem pescadores de homens e construtores dum mundo novo, chama também agora os jovens para os diversos serviços e ministérios da Igreja.
Alarga os seus horizontes ao mundo inteiro e faça-os ouvir as súplicas de tantos irmãos e irmãs que anseiam por luz e verdade.
Santifica-os pelo teu Espírito e comunica-lhes a tua sede de redenção para que respondam ao teu apelo e sejam sal e luz até aos confins da terra.
Amém.

 

 

 

Mártir da eucaristia e patrono dos Coroinhas


O testemunho corajoso do jovem mártir Tarcísio foi, e continua sendo, para nós, como que uma profissão de fé em Jesus sacramentado.O início do ano de 245 foi marcado por um acontecimento providencial para a bela Roma: o nascimento de Tarcísio, um dos mais ilustres filhos da cidade eterna.

Quando Tarcisio estava com 7 anos seus pais faleceram, e o nosso pequeno órfão foi adotado por um casal vizinho, que o tratava com carinho e com muito conforto.

Tarcísio, por toda a sua curta vida, lembrava-se dos ensinamentos de sua mãezinha e de seus pais adotivos recebeu uma formação Cristã exemplar. Uma criança alegre, cheia de vitalidade, uma amigo para todas as horas, de uma fidelidade fraterna que impressionava a todos; assim era o pequeno Tarcísio.

Durante as brincadeiras, sempre nutriu repugnância pelas que levavam ao pecado; tinha um coração puro e uma palavra de estímulo para com todos.

Roma era por aquele tempo palco de perseguição aos cristãos. 

Tarcísio chegou à seguinte conclusão: “Somente Cristo é capaz de dar forças aos cristãos, com paciência o martírio, perguntou a sua mãe, E eu posso ser cristão? É claro que sim! que santo desejo meu filho”.

Ó santo desejo, transformou sua vida; era como se a luz do céu tomasse conta de todo o seu ser. Tarcísio parecia um cordeirinho em busca de seu bom pastor. Desejava sempre mais conhecer as verdades da fé e os testemunhos heróicos dos mártires cristãos. Somente por Jesus desejava viver e dar à vida se fosse preciso. O batismo, naquela época, era concedido geralmente aos adultos e depois de um longo período de preparação.

Quem desejasse o batismo, deveria primeiro ser apresentado ao bispo por um cristão fiel e que desse boas referências do aspirante. Depois de aprovado era admitido no catecumenato (período de conhecimento da doutrina cristã, assim como das exigências do ser cristão).

O santo desejo de tornar-se cristão, fez de Tarcísio um catecúmeno exemplar. Nosso jovem apresentou-se ao Papa para o grande escrutínio. O Santo Padre lhe perguntou: “Amas muito a Nosso Senhor?, respondeu ele, Sim, e não poderia viver sem amá-Lo. Foi Ele que me deu a vida e me chamou para o seio da Igreja”.Era sábado de aleluia, durante a Vigília da Ressurreição. Tarcisio professa sua fé e é batizado, um grande o numero de Cristãos que participaram da cerimônia celebrada na catacumba de São Calisto, pelo Papa. Todos ficaram encantados com o testemunho de fé do jovem Tarcísio, seus olhos eram com que fachos de luz. Em seguida foi crismado e assim sendo, estava pronto para o testemunho.

 

O Martírio

 

O jovem acólito Tarcísio, com apenas 12 anos, ofereceu-se para levar o Ssmo. aos presos, apesar da opinião contrária do bispo, Tarcísio tomou Jesus em seus braços e dignamente embrulhado em finos panos, colocou-o sobre o peito e partiu em direção às prisões.O Bispo disse-lhe: “Lembra-te Tarcisio, este tesouro é confiado aos teus cuidados... Cuidarás fielmente dos Sagrados Dons de Deus?, respondeu Tarcísio: "Morrerei antes que não cumpra meu dever!”.

Pelo caminho, Tarcísio encontrou um grupo de rapazes que brincavam na rua e, ao vê-lo, o chamaram para brincar, pois faltava um elemento para o jogo, avistaram: “Aonde vais com tanta pressa? Vem jogar conosco! Só falta você!”. Tarcísio apressou o passo e seguindo em outra direção dizia ele: “Não posso agora. Tenho uma grande e importante tarefa a cumprir”. “Pois virás à força”, e todos caíram em cima de nosso jovem, que de forma nenhuma abria os braços. “Vos suplico, deixem-me continuar meu caminho”, disse Tarcísio.

A curiosidade dos rapazes era grande,  até que descobriram que ele era cristão e o chamavam de “burro cristão”; exigiam que entregasse o Sagrado Tesouro, ao que ele replicou: “Nunca, até que esteja vivo!”; foi cruelmente espancado, porém suas mãos não desgrudavam de Jesus eucarístico.

O soldado Quadrato, que também era cristão, espantou os rapazes e juntou Tarcisio que estava lavado em sangue: “O que fizeram contigo Tarcisio?”.- Não pense em mim, eu estou com o meu Senhor nos braços, tome aos teus cuidados!.O soldado, com os olhos cheios de lágrimas, tomou o jovem nos braços, seu aspecto era o de um anjo, seus olhos pareciam ver o céu aberto.

O jovem Tarcísio entrega sua santa alma a Deus e seu corpo martirizado é colocado na catacumba de São Calisto.“Enquanto um criminoso grupo de fanáticos se atirava sobre Tarcísio, que levava a eucaristia, o jovem preferiu perder a vida antes de deixar aos raivosos o corpo de Cristo” (Papa Damaso).