PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS

 

 

Objetivos

Perceber que o sofrimento de Jesus por amor a nós foi para nos levar a viver com Ele a sua ressurreição.

Despertar sentimentos de gratidão e confiança em Jesus que se oferece ao Pai por amor a nós.

Despertar o desejo de conhecer e amar o Cristo

 

Preparação para

o encontro

Bíblias, uma cruz de palito de sorvete para cada catequizando, um pedaço de pano branco, flores, vela

Acolhida

Oração inicial: Creio

 

Jesus é a maior representação da graça de Deus. Ele entregou-Se por nós, antes mesmo de o mundo ter sido criado.

 

"Eu tenho um amigo, e conheço mais algumas poucas pessoas que adoram dar presentes. Normalmente as pessoa preferem ganhar presentes do que dar. Dar é uma qualidade que poucos têm. Em dar, englobamos... presentes, amor, dedicação, paciência, bondade, tolerância, obediência... enfim... tantas coisas que se fôssemos discorrer aqui, teríamos uma lista sem fim...
Mas existem casos em que as pessoas ao receberem um presente não se agradam dele totalmente, por algum motivo que provavelmente só ela conhece, e não são totalmente gratas...
Quando Deus deu Seu filho, estava munido desta lista sem fim de qualidades que só Ele possui. Deu o seu Melhor e com muito amor, o Seu Filho, o presente da redenção.
Mas aqui, houve um povo que não se agradou dEle e O rejeitou até a morte, demonstrando total ingratidão para com o Presente.
Esse presente, depois de rejeitado pelo povo israelita veio a nós. Este é o 1º e o Melhor Presente que Deus poderia nos dar, e deu, e devemos reconhecer e aceitar este presente, porque Ele é o passaporte para o 2º melhor presente de Deus para nós.... A VIDA ETERNA..." Obrigado Senhor!"

Ver

Explicar como foram as últimas horas de Cristo, antes de sua morte na cruz.

Vamos procurar na Bíblia - Jo 19, 1-30

Jesus foi condenado à morte do jeito mais doloroso que havia no seu tempo: fizeram com que ele carregasse a madeira pesada da cruz até o alto do morro Calvário.

Sendo torturado com tanta violência, Jesus sofria o resultado de toda maldade e pecado que os homens haviam cometido. Jesus tinha o poder de Deus, mas aceitou ser homem até o fim.

Jesus ficou três horas pregado na cruz, sofrendo terrível agonia. Mas mesmo na cruz, Jesus continuou pensando em todos os homens com muito amor. Olhou para aqueles que o haviam crucificado e rezou: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34).

Depois de tanto sofrimento, Jesus, inocente morre crucificado no meio de dois ladrões. Antes de morrer disse:

— “Pai, tudo aquilo que me mandaste fazer eu fiz. Em tuas mãos, Pai, entrego meu espírito” (Lc 23, 46).

Nós também, muitas vezes, nos comportamos como:

Judas, quando traímos Jesus em nossos irmãos, em nossa família, por dinheiro e por discordar da Boa Nova do Reino de Deus.

Pilatos quando por medo ou por interesse próprio, não nos comprometemos com os pobres e inocentes.

Barrabás quando permitimos que as pessoas sofram por algum mal que nós cometemos. (Lc 15, 1-15).

 

Iluminar

 RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Jesus de fato morreu. Aqueles que o mataram acreditaram que tinham vencido.

Mas, ao amanhecer de Domingo, no terceiro dia... Jesus Cristo saiu do sepulcro (túmulo) por seu próprio poder. Ressuscitou para ficar para sempre conosco, vencendo a dor e a Morte.

A Ressurreição de Jesus é o grande sinal da vida:

Vamos ler Mt 28, 1-8

 

O amor vence a dor, o sofrimento e a morte.

Como podemos vencer a morte e viver a ressurreição em cada dia da nossa vida: na família, na escola, no trabalho e na comunidade?

 

Brincadeira: Jogo da Velha, 
Desenvolvimento: Risque no quadro-negro a base do jogo: É sorteado quem vai iniciar o jogo.
Cada grupo terá uma marca (X ou 0)
A resposta certa dará o direito de colocar a sua marca no lugar de sua escolha.
O grupo que conseguir completar uma horizontal, vertical ou diagonal, ganha o jogo.
Caso um grupo não saiba a resposta, passa a vez para o outro.
Perguntas:
Quando aconteceu esta passagem? No domingo
Quem foi visitar Jesus? Maria Madalena e a outra Maria
Quem apareceu para elas? Um anjo

Como ele era? Sua aparência era como um relâmpago e sua roupa bramca como a neve.

O que ele disse? Não tenham medo!... Jesus ressuscitou...

O que elas fizeram depois? Sairam correndo... e foram contar tudo aos discípulos.
Qual o capítulo de Mateus que lemos? Capitulo 28
Qual o versículo? de 1-8.

 

Agir

Leia na Bíblia as passagens abaixo e escreva na frente de cada uma o que aconteceu com Jesus:

Jo 19, 1-3:

Jo 19, 17-18:

Jo 19, 40-42:

Celebrar

Pedir que cada catequizando coloque um pano branco na sua cruz enquanto

acendem a vela, simbolizando a ressurreição de Cristo.

Explorar o símbolo da cruz, esclarecendo que carregar a cruz não é necessariamente sinal de dor ou sofrimento. Temos que abraçar a cruz por amor a Jesus. Explorar o sinal da cruz e o seu significado como o sinal do cristão.

Mas Jesus é Deus todo poderoso e então não fica morto, mas Ressuscita ao 3º dia, no Domingo e prometeu que com o seu poder Ele vai ressuscitar todos nós, também.

Esclarecer o significado da ressurreição.

A ressurreição de Jesus é o grande sinal da vida.

 

Oração final

Obrigado, Jesus, por sua morte na Cruz!
Obrigado, Jesus, pela salvação que nos dás.
Obrigado, Jesus, pelo imenso amor que tens por nós.
Acreditamos no teu amor: ensina-nos a amar aqueles que ninguém ama!
Vivamos hoje e sempre em Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos: Amém

 

 


O que quer dizer Páscoa?


A palavra PÁSCOA, que chegou até nós pelo latim, pascha, na verdade vem do hebraico, pessach,
que quer dizer trânsito, passagem.

Pessach é a "páscoa" judaica. Comemora a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho, fugindo do Egito e da escravidão, em direção à Terra Prometida, a terra de leite e de mel que o Senhor havia reservado para o povo de Israel. Sob o comando de Moisés, "com quem Deus falava face a face, como um homem fala com seu amigo" (Êxodo, 33:11), o grande mar se abriu para deixar passar seu povo e fechou-se sobre o exército do poderoso faraó do Egito. Em resumo: a travessia do Mar Vermelho é o eixo da Páscoa judaica e essencial para compreender a Páscoa cristã.

A Páscoa cristã, isto é, a festa que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, aconteceu no mesmo dia do pessach judaico, 1500 anos após a travessia do Mar Vermelho. Jesus era judeu, da cidade de Nazaré, onde hoje é a Palestina. Na noite da quinta-feira, quando foi traído e aprisionado, estava com seus discípulos comemorando o pessach. No dia seguinte seria crucificado. Três dias depois, no domingo, ressurgiria do mundo dos mortos. As mulheres que foram ao túmulo untar o corpo do mestre com óleos, de acordo com o costume judeu, encontraram a sepultura aberta. Um anjo guardava a entrada e lhes disse: "Procurais Jesus de Nazaré, o crucificado? Ele ressuscitou, não está mais aqui."(Evangelho de Marcos, 16, 6-7) A Páscoa cristã é a celebração do sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Mas, simbolicamente, também é uma festa de libertação. Assim como para os judeus, ela marca a passagem da escravidão no Egito para a liberdade, para os cristãos, o sacrifício de Jesus também liberta a alma dos homens da escravidão do mal e lhes dá uma nova oportunidade de reencontrar com Deus.

Semana Santa e Tríduo Pascal
Buscando levar os fiéis a acompanharem passo a passo cada etapa do sofrimento e da morte de Jesus Cristo, a Semana Santa, na verdade, começa no Domingo de Ramos, quando se benzem ramos de oliveiras ou de palmeiras, para lembrar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém. É costume levar para casa essas folhas bentas, para ajudar a afastar perigos, incêndios, desgraças. Na 5ª feira Santa é celebrada a Ceia, a primeira missa, tal como Jesus ensinou seus discípulos a fazerem, no dia da Páscoa judaica. A 6ª feira Santa é um dia de silêncio. Nas igrejas, o altar está vazio. As luzes apagadas. O relato da paixão é lido e é nesse dia que acontecem as procissões populares que retratam a Via Sacra: o caminho que Jesus fez até chegar ao Monte Gólgota, onde foi crucificado. O clima nesse dia é mesmo de velório: "Porque Nosso Senhor tinha morrido", lembra Mello Moraes Filho, em seu livro Festas e Tradições Populares do Brasil, "a casa não se varria, os escravos não trabalhavam, os meninos não faziam traquinagens. Não se cantava, não se dançava, não se tocava. Falava-se baixinho, jejuava-se, rezava-se". Até hoje, em sinal de respeito e recolhimento, as pessoas costumam se abster, por exemplo, de comer carne. O sábado é mais irreverente, Sábado de Aleluia, como se diz. É dia de malhar o Judas, ou seja, bater e queimar um boneco de pano representando Judas Iscariotes, o traidor que vendeu seu mestre para os que queriam matá-lo. A alegria, aos poucos, vai mesmo ocupando o lugar da tristeza. A última noite antes do domingo, a Vigília Pascal, é a mais solene. Marisa Figueiredo conta como é a cerimônia na Paróquia de Santana, em São Paulo, onde vai com a família celebrar a Páscoa. "O ritual começa fora da igreja, quando uma chama é acesa. Esse Fogo Novo, como é chamado, é uma lembrança de rituais muito mais antigos, relacionados com as festas pagãs européias que comemoravam a volta da primavera e da luz e o fim da escuridão do inverno. Nesse fogo, o sacerdote acende o Círio Pascal, que simboliza o Cristo. Depois, todos entram na igreja escura, em procissão, segurando velas apagadas. Os ministros vão acendendo as velas no círio e, em pouco tempo, toda a igreja está iluminada. Para nós, Jesus Cristo é a luz do mundo, que ressurgiu das trevas para iluminar nosso caminho. E finalmente chega o domingo de Páscoa, o dia da Ressurreição de Jesus Cristo. Nas igrejas, uma missa solene, mas marcada pela alegria, celebra o grande acontecimento. Nas casas, a festa começa assim que as crianças acordam, com a caça aos ovos deixados durante a noite pelo Coelho de Páscoa. Depois, vem o almoço que reúne a família e os amigos. Todos, de preferência, usando roupas novas e brancas. Esse costume antigo é uma lembrança dos primeiros tempos do cristianismo, quando as pessoas eram batizadas na Páscoa, vestidas de branco, para que todos soubessem que ali começava uma nova vida.