CF 2013

Campanha da Fraternidade 2013

 

 

Objetivos

Falar sobre a Campanha da Fraternidade.

Preparação para

o encontro

Bíblias,um crucifixo; cinzas; fotos de diversas realidades humanas (jovens hoje)

 

Acolhida

Muitos jovens vivenciam a Campanha da Fraternidade como oportunidade de mudança, conversão e ajuda pessoal, comunitária, familiar e social! Ela não resume toda a Quaresma, mas pode ajudar os cristãos que se preparam para a Páscoa a, realmente, morrerem para o pecado e ressurgirem para uma vida nova.

Ver

Explorando os símbolos:

1. A cruz: contemplando o Crucificado, compreendamos o que significa nosso pecado e do impacto ele tem sobre a realidade que nos rodeia. A cruz também nos recorda a centralidade de Cristo em nossa vida pessoa, comunitária e social.

2. A cinzas recordam nossa pequenez. Neste tempo da Quaresma, somos chamados à conversão pessoal, eclesial e social.

3. As fotos nos mostram as diversas realidades humanas das quais participamos e às quais somos chamados a levar o Evangelho da vida. A conversão pessoal exige conversão dos ambientes dos quais participamos.

4. A Sagrada Escritura, ladeada pela vela, nos recorda nossos valores, que brotam da revelação a nós dada por Deus e à qual somos chamados a responder, positivamente.

 

A Campanha da Fraternidade de 2013 tem como tema “Fraternidade e Juventude” – Eis-me aqui, envia-me e o seu objetivo geral é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz. “Dentro do sentido da palavra “acolher” está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”.

Iluminar

A SOCIEDADE E O JOVEM – Olhando a realidade

 

Por que o jovem deve ser protagonista na sociedade em que vive?

Qual a importância da participação juvenil na segurança pública?

Por que as mudanças sociais influenciam mais a juventude?

O que significa a afirmação que 85% de mortes de jovens com menos de 24 anos ocorrem por causas externas?

Quais as principais causas dessas mortes?

Quais as principais finalidades da educação colocadas pela sociedade e a igreja?

Quais as dificuldades encontradas pelos jovens para participar da vida pública?

Como a Pastoral da Juventude pode organizar a participação do jovem na sociedade?

Qual a relação entre respeito pelas legítimas diferenças e os direitos humanos?

Diante disso, como superar a discriminação e o preconceito em relação ao jovem?

 

Agir

Procure saber as atividades que a paróquia está promovendo por ocasião da Campanha da Fraternidade.

Celebrar

Oração final: Oração da CF.

 

 


 

O que é a Campanha da Fraternidade?

O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente e necessário.

A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo resolver problemas reais.

Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor: exigência central do Evangelho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.

Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-econômico-política do país, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a Campanha visa ajudar a resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a fé, tem o compromisso de restabelecê-la. A partir do início dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.

 

Como começou a Campanha da Fraternidade?

Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Este projeto se tornou nacional no dia 26 de dezembro de 1963, com uma resolução do Concílio Vaticano II, a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na quaresma de 1964. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências.

Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

 

Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?

A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.

Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.