Viver praticando a caridade (São Vicente de Paulo)

 

 

Objetivos

Mostrar que a pessoa de Jesus se sensibiliza pela dor do próximo, sendo sinal do amor e atenção de Deus para com seu povo. A exemplo de Jesus, cada cristão deve cuidar do bem estar de seus semelhantes.

 

Preparação para o encontro

Bíblias;

Se achar oportuno levar um bolo ou rosca para ser partilhado ao final do encontro.

 

Acolhida

Oração inicial: Pai nosso

 

Ver

Quais são as pessoas que mais sofrem em nossos dias? Comente.

Vocês sabem que milhões de pessoas passam fome, vivem numa absoluta miséria?

Como as pessoas mais carentes tratam dos seus problemas de saúde?

Vocês têm consciência que com a falta de moradia, de alimentação, os mais pobres ficam cada vez mais doentes? Que os mais pobres não têm acesso a uma boa educação, que possibilite um bom trabalho?

Com que tipo de pessoas Jesus se identificou?

E hoje o que Ele pede a nós, sua Igreja?

 

Falar de Jesus, seu modo de agir com relação às pessoas mais necessitadas.

O que você sente quando fica sabendo que alguém está passando fome ou por algum sofrimento?

Você se sente solidário com essa pessoa, procura ajudar, ou nem se incomoda?

Vocês sabem que mesmo quando as pessoas estão sofrendo longe de nós, como nos casos de terremotos, enchentes, tragédias, se não pudermos ajudar materialmente, podemos rezar por elas?

Você e sua família costumam ajudar pessoas carentes. Ou doentes?

Você conhece pessoas que gastam o seu tempo para ajudar os pobres necessitados?

 

Contar a História de São Vicente de Paulo.

 

Iluminar

No mundo de hoje, vocês acham que as pessoas estão mais solidárias ou mais egoístas? Comente.

 

Quero ser mais solidário

Vamos ver o que Jesus nos ensinou na Parábola do Bom samaritano: Lc 10, 25-37 (o bom samaritano).

No Evangelho, Jesus fala de amor ao próximo. Quem é meu próximo?

A parábola de hoje contada por Jesus fala do bom samaritano.

Na história do bom samaritano, as pessoas não são identificadas pelos nomes, mas apresentadas por aquilo que representavam para os judeus.

O homem que caiu nas mãos de assaltantes é um anônimo: talvez um homem sem destino, um andarilho, um viajante, ou até mesmo um desempregado em busca de trabalho...

Era com certeza alguém carente, desprotegido, jogado à beira do caminho, caído e ferido.

Aparecem, então, pessoas que poderiam ajudar o pobre homem caído na estrada.

Eles traziam nas mãos a solução do problema, ser solidário com um irmão.

Mas o que fizeram? Nada!

Primeiro foi um sacerdote: "Por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho; quando viu o homem, passou mais adiante, pelo outro lado" (v.31).

Por que será que o sacerdote não parou para ajudá-lo?

O Evangelho nos fala que o sacerdote passou para o outro lado,"mudou de calçada", tentando ignorar aquela situação.

Ele não quis se envolver nem se incomodar, ou seja, se comprometer com o pobre homem miserável. Ele não soube amar!

A gente pode até pensar: Quem sabe ele estava cansado de tanto trabalhar, estava atrasado para outro compromisso, queria voltar logo para casa e descansar. Na verdade ele não quis saber o que estava acontecendo.

Em seguida, veio um levita: "Chegou ao lugar, viu, e passou adiante, pelo outro lado" (v. 32). Tanto o sacerdote como o levita viram o homem caído e observaram de longe, ninguém se preocupou.

Até poderia ser um parente ou um amigo. Não,isso não! Logo eles correriam se fosse para atender um conhecido. O homem caído era um estranho que não merecia atenção no pensamento deles.

Mas a história continua e um samaritano, um estranho, um estrangeiro viu o homem caído e se aproximou dele para ajudá-lo. Os samaritanos, para os judeus, eram inimigos. O povo judeu considerava os samaritanos desprezíveis e o ódio era recíproco.

Mas o impossível acontece! Jesus apresenta a solução do problema com a atitude de um samaritano!

O samaritano teve compaixão do pobre homem: "Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas" (v.34). O samaritano toca no homem quase morto e trata suas feridas. Gesto solidário, acolhedor, misericordioso. "Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma pensão, onde cuidou dele" (v.34). Ele não só cuida das feridas, mas carrega o homem em seu próprio animal; oferece lugar para um judeu que sofre ao seu lado.

O Evangelho nos fala de solidariedade como prova concreta de caridade (amor) para com as pessoas que encontramos em nosso caminho.

 

Vamos falar um pouquinho da nossa tentação de "mudar de calçada" como fizeram as pessoas da parábola.

Mudar de calçada é: Fechar os olhos para o sofrimento do outro;

Desviar o olhar quando alguém fala de seus problemas;

Fechar os ouvidos para a súplica, os pedidos de tantos irmãos e irmãs que passam fome;

Tornar-se insensível à injustiça, a guerra, a miséria ...

O que mais podemos acrescentar a esta lista?

Jesus nos ensina a viver uma vida mais fraterna. A união das pessoas para o bem pode transformar o mundo. Com a parábola do Bom Samaritano, Jesus traz uma resposta às nossas dúvidas e uma proposta de ação para a vida.

O Samaritano não questionou o homem ferido, não investigou sua vida, não suspeitou, apenas se colocou a serviço através da ajuda.

Ele soube amar! Ele foi misericordioso; não julgou nem procurou interesses pessoais. Foi paciente e companheiro. Ele se esqueceu das diferenças entre judeus e samaritanos. Não se sentiu superior ao ajudar. Simplesmente nos deu uma lição: “O amor é dom de Deus”!

(Conte comigo para ver Jesus – livro do catequista – etapa 2 –Pe.Paulo Gil –Maria Cecília-Maria Aparecida – Edições Loyola)

 

Agir

Não importa quem seja, devemos ajudar todos os necessitados.

 

Celebrar

Oração final: Pai Nosso

 


APROFUNDAMENTO  

 

A Igreja não está alheia aos problemas e situações da sociedade em que vive, muito pelo contrário! Ela existe como semente, início e sinal do Reino de Deus e, por isso mesmo, os cristãos não podem se eximir de participar na transformação do mundo.

"As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração" (GS 1).

Assim como Jesus não se conformava com as situações de injustiça que feriam a vida em seu tempo (cf. Mt 21,12; Me 11,15; Jo 2,14-15), também o cristão não pode se conformar.

Olhando mais de perto nossa realidade, constatamos inúmeras situações de injustiça, de exclusão e de miséria - situações estas que atentam violentamente contra a vida dos seres humanos.

Diante destas situações de morte, o Senhor continua a nos dizer: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10,10).

Em Aparecida, nossos pastores constatam que "milhões de pessoas e famílias vivem na miséria e inclusive passam fome...”

Os excluídos não são somente "explorados", mas "supérfluos" e "descartáveis" (DA 65).

Num país onde a maioria esmagadora da população se declara cristã, estas situações não poderiam existir; ou, no mínimo, não deveríamos nos conformar a elas.

Esta inconformidade não pode ser expressa apenas teórica ou emotivamente.

Os verdadeiros membros da Igreja devem ter "olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos seus irmãos e irmãs; palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos" (cf, Oração Eucarística VI D).

“À luz da fé, percebemos que as condições de vida de milhões de abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto de Deus e desafiam os cristãos a um compromisso ainda mais efetivo em prol da vida. Nos pobres e excluídos, a dignidade humana está profanada”. (DGAE 2008-2010 n. 176)

"O compromisso social tem sua raiz na própria fé. O interesse autêntico e sincero pelos problemas da sociedade nasce da solidariedade para com as pessoas e do encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo. É sinal privilegiado do seguimento daquele que veio para servir e não para ser servido, devendo ser manifestado por toda a comunidade cristã e não apenas por algum grupo ou alguma pastoral social. Uma comunidade insensível às necessidades dos irmãos e à luta para vencer a injustiça é um contra testemunho e celebra indignamente a própria liturgia" (cf. DGAE 2008-2010,n.178).

(Crescer em Comunhão Vol. V- Livro do Catequista, pg.110 – 25ª Edição atualizada).

 

 

São Vicente de Paulo

 

São Vicente de Paulo nasceu no dia 24 de abril de 1581; foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo e Bertranda de Morais. Seus pais eram agricultores e muito religiosos. Todos os seis filhos receberam o ensino religioso de sua mãe.

Vicente nasceu na aldeia de Pooy, perto da cidade de Dax, sul da França. Seus dois irmãos mais velhos ajudavam os pais na lavoura e Vicente era pastor de ovelhas e de porcos. Desde pequeno, demonstrava muita inteligência e grande religiosidade. Em frente à sua casa, em um pé de carvalho, tinha um buraco; ele colocou aí uma pequena imagem da Santíssima Virgem, onde diariamente ajoelhava e fazia uma oração. Diariamente conduzia os animais para melhores pastagens, onde ficava a vigia-los. Aos domingos ia à aldeia, com seus pais, para assistir a missa e frequentar o catecismo.

O Sr. Vigário aconselhou a seu pai para colocar o garoto Vicente em uma escola; via nele um grande futuro, devido sua inteligência. O pai, que era bem ambicioso, colocou-o em um colégio religioso, desejando que ele fosse padre e ser o arrimo da família. Foi matriculado em um colégio de padres Franciscanos, na cidade Dax, onde ele fez os estudos básicos.

Para seguir a carreira sacerdotal fez os estudos teológicos na Universidade de Tolusa. Foi ordenado sacerdote em 23 de setembro de 1600. Continuou os estudos por mais 4 anos, recebendo o título de Doutor em Teologia.

Uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança, pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.

Ele foi atrás do devedor, encontrando-o recebeu grande parte do dinheiro; ia regressar de navio, por ser mais rápido e mais barato. Na viagem o barco foi aprisionado por barcos de piratas turcos, e levados para a Turquia. Em Tunis foram vendidos como escravos.

Vicente foi vendido para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, ele passou pra um seu sobrinho, que vendeu-o para um fazendeiro (um renegado) que antes era católico, e com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas; uma era turca, que ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou e quis saber o significado do que ele cantava. Ela, ciente da história, censurou o marido por ter abandonado uma religião tão bonita. O patrão de Vicente, arrependido, propôs ao escravo a fugirem para a França. Esta fuga só foi realizada 10 meses depois.

Em um pequeno barco, atravessaram o Mar Mediterrâneo e foram dar na costa francesa, em Aignes Nortes e de lá foram para Avinhão. Nesta cidade encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente e voltou para a Igreja Católica.

Padre Vicente e o renegado, ficaram residindo em casa do Vice-Legado. Tendo este de viajar a Roma, levou os dois em sua companhia. Padre Vicente aproveitou a estadia nesta cidade e freqüentou a Universidade, formando em Direito Canônico. O renegado pediu para ser admitido em um Mosteiro e tornou-se monge.

Tendo o Papa de mandar um documento sigiloso para o Rei da França, padre Vicente foi o escolhido. Pelos serviços prestados o Rei indicou-o como Capelão da Rainha. Seu serviço era distribuir esmolas para os pobres que rodeavam o Palácio, e visitar os doentes do Hospital da Caridade, em nome da Rainha.

Padre Vicente não gostava do ambiente do Palácio e passou a morar em uma pensão, no mesmo quarto com um juiz. Certo dia amanhecera doente; o empregado da farmácia que vai atendê-lo, precisando de um copo, vai apanhar em um armário, e viu alí um dinheiro, que era do juiz, e ficou com ele. Na volta do juiz, não encontrando seu dinheiro, quis que padre Vicente desse conta dele; como ele não sabia do acontecido, o juiz colocou-o para fora do quarto e chamou-o de ladrão.

Padre Vicente fica conhecendo o padre Berulle, que mais tarde foi nomeado Bispo de Paris, e indicou-o para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.

Paróquia pobre, a maioria de seus habitantes eram horticultores. Padre Vicente se deu bem com eles; as missas eram bem participadas e instituiu a comunhão geral nos primeiros domingos o mês. Criou a Confraria do Rosário, para todos os dias visitar os doentes. Padre Vicente atendendo ao padre Berulle, deixa a paróquia e vai ser o preceptor dos filhos do general das Galeras.

Foi residir no Palácio dos Gondi, família rica e da alta nobreza. Eles tinham grandes propriedades e padre Vicente, em companhia da senhora De Gondi, visita uma destas propriedades; é chamado para atender um agonizante e assiste sua confissão. Este disse para a senhora De Gondi, que se não fosse a presença do sacerdote, ele iria morrer em grandes faltas e ia permanecer no fogo eterno.

Padre Vicente percebeu que o povo do campo estava abandonado e na missa dominical concitou o povo a fazer a confissão geral. Teve que arranjar outros padres para ajudá-lo nas confissões, tantos eram os que queriam confessar.Padre Vicente esteve morando com a família Gondi 5 anos. Simulou a necessidade de ir a Paris e Atendendo o chamado do padre Berulle, padre Vicente volta para morar em casa dos Gondi, onde fica mais 8 anos.

Com o auxílio da senhora De Gondi, funda a Congregação das Missões e a Confraria da Caridade; a primeira cuida da evangelização dos camponeses e a segunda daria assistência espiritual e corporal aos pobres, isto em 1618. Em Folevile funda uma Confraria de Caridade para homens, em 23/10/1620.

A Congregação das Missões surgiu espontaneamente. Padre Vicente conseguiu alguns colegas para pregações aos camponeses; exigia deles a simplicidade nas pregações, para o povo entender e rapidamente ela foi aumentando. No princípio alugaram uma casa para sua moradia. Com o aumento mudaram para um velho Colégio.

O número aumentava. Um cônego que dirigia um leprosário sem doentes ofereceu em doação os prédios do leprosário para residência dos padres.

A instituição demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633, quando recebeu a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo a Instituição.

Padre Vicente sempre preocupou com as crianças enjeitadas e abandonadas, com os velhos e com os pobres e doentes. Durante sua vida criou grandes obras, que até hoje estão prestando serviços à humanidade.

A primeira irmã de caridade foi uma camponesa de nome Margarida Nasseau, que, com a orientação de Luiza de Marilac, ele estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade. Elas eram 4 camponesas, hoje são centenas. Isto se deu em 29 de novembro de 1633.

Padre Vicente criou tantas obras, que em pouco tempo não é possível enumerá-las; a história de sua vida é uma beleza. A seu respeito existe biografias, que poderão serem estudadas por vocês. Padre Vicente tinha quase 80 anos quando faleceu, dia 27 de setembro de 1660.

Em 16 de junho de 1737 foi canonizado pelo papa Clemente XII, e em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.

Seu corpo repousa na Capela da casa-mãe – São Lázaro, em Paris.


Sociedade São Vicente de Paulo

A Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), foi fundada em 23 de Abril de 1833, por um grupo de sete jovens universitários liderados por Antonio Frederico Ozanam, estudante de Direito na Universidade de Sorbonne, em Paris, aos 20 anos de idade.

A SSVP surgiu para dar resposta às críticas que os estudantes ateus faziam aos estudantes católicos daquele tempo, dizendo: "Os cristãos não praticam o que pregam; onde estão as suas obras de caridade?"

A SSVP é uma organização católica de leigos que voluntariamente se empenham no apoio a indivíduos, famílias e grupos sociais marginalizados, através de ações variadas onde se privilegia o contato pessoal e direto e a visita domiciliar, não só com intuito de aliviar a miséria material e moral, mas também a descobrir e solucionar as suas causas.

Antonio Frederico Ozanam e os amigos começaram a procurar os pobres, para os visitar em suas casas, levando-lhes alimentos, roupas, a amizade e a dedicação.

Este pequeno grupo formado por Ozanam e os amigos, tomaram como Patrono o pai da caridade, São Vicente de Paulo que, no seu tempo, se dedicou inteiramente ao serviço dos pobres, dos infelizes e dos que não tinham fé (1581-1660).

Grupos similares começaram a surgir em Paris, depois em toda a França, expandindo-se, a seguir, pelo mundo Cristão, com o objetivo de servir os mais necessitados, aliviando as suas misérias espirituais e corporais, por amor a Deus.

No Brasil, a Sociedade de São Vicente de Paulo é conhecida pelas iniciais SSVP, e está colocada sob a proteção da Bem-aventurada Virgem Maria, tal como foi proposto pelo próprio fundador, Ozanam. A Conferência São José foi a primeira unidade vicentina fundada em território brasileiro, no Rio de Janeiro, em 4 de agosto de 1872.

Os fundadores da Conferência São José foram os confrades Pedro Fortes Marcondes Jobim (médico), Antônio Secioso Moreira de Sá (advogado) e Francisco Lemos Farias Coutinho (o Conde de Aljezur), este último fundador da SSVP em Portugal que estava no Brasil a serviço da imperatriz, Dona Leopoldina. O Confrade Francisco tornou-se o primeiro presidente da Conferência São José, agregada ao Conselho Geral em 16 de novembro de 1872.

O Brasil possui hoje 300 mil vicentinos, 30 conselhos metropolitanos, 250 conselhos centrais, 2 mil conselhos particulares, 20 mil conferências, 3 mil obras unidas (hospitais, lar de idosos, creches, educandários, dispensários, vilas, centros comunitários) e 200 mil famílias assistidas. O Conselho Nacional do Brasil da SSVP está sediado no Rio de Janeiro.