Chamados a servir
Objetivos Apresentar a vocação de São Paulo como exemplo de empenho a todos que são chamados a ser evangelizadores. Levar o catequizando a refletir a respeito do chamado que Deus faz a cada um (a) de diversas formas e maneiras para um fim especifico.
|
Preparação para o encontro Bíblias; folha impressa com as questões.
|
Acolhida 1 Recepção dos Catequizando: • Acolhê-las com carinho; entregar para cada um uma pegada em branco e o cartãozinho de Acolhida. 2. Invocação à Santíssima Trindade, cantada ou rezada. 3. Canto: Me chamaste para caminhar na vida contigo... 4. Oração Inicial Deus Pai do céu, nós te agradecemos por nos chamar a sermos vossos filhos em Cristo. Ajude-nos a conhecer as necessidades de vossos filhos do mundo inteiro, especialmente as de nossa comunidade, que ainda não te conhecem e não te amam. Dê-nos forças para sermos bons mensageiros da Boa Nova do teu Filho Jesus. Amém. • Ao final, todos se dão às mãos e rezam a oração do Pai nosso.
|
Ver TESTE DOS TRÊS MINUTOS
• Dinâmica: Objetivo: Despertar a importância de estar atento para as belezas de Deus e o chamado Dele em nossa vida. Material: Uma folha impressa com as questões abaixo. Descrição: Organizar a turma como para uma prova individual. Cada um recebe a folha e deve respondê-la com atenção em apenas 3 minutos. O principal objetivo é observar como por causa do pouco tempo, muitos deixarão de realizar a primeira questão... que, no caso é essencial. A grande maioria fará as outras questões... no qual se torna até engraçado, porém é importante ressaltar a importância de ler e prestar atenção no chamado de Deus... que muitas vezes damos pouca ou quase nenhuma importância.
Conclusão final: Explicação do catequista
|
Iluminar • Refletir o texto bíblico que fala da vocação do apóstolo: At 9, 1-19 A vocação de Paulo. Em At 9,1-19 estão presentes os 4 elementos. 1. Aparição transcendente: “Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo se viu repentinamente cercado por uma luz que vinha do céu... e ouviu uma voz...” (vv.3.4a). 2. Reação de fraqueza: “Caiu por terra... Quem és tu, Senhor?” (vv. 4a.5a). 3. Ordem de se levantar/encorajamento: “Agora, levante-se, entre na cidade, e aí dirão o que você deve fazer... Saulo se levantou do chão e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então o pegaram pela mão e o levaram para Damasco” (vv. 6.8). 4. Confirmação na missão: “O Senhor disse a Ananias: ‘Vá, porque esse homem é um instrumento que eu escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel’” (v. 15).
Notemos o detalhe do último elemento: Saulo/Paulo é instrumento escolhido para levar o nome de Jesus a todos: pagãos, reis e povo de Israel Na carta aos Gálatas Paulo não deixa dúvidas. Como Jeremias, foi separado desde o seio materno (Jr 1,5) e vocacionado não por méritos próprios, mas por pura graça de Deus. “Após-tolo” significa “aquele que é enviado”, e os destinatários do apostolado de Paulo são bem definidos: “... ele resolveu revelar em mim o seu Filho para que eu o anunciasse entre os pagãos...” (Gl 1,15b-16a).
SERVIÇO É um privilégio poder servir a Deus! Ele quer ter um relacionamento íntimo conosco, mostrar seus planos e projetos, e usar a nossa vida.Que privilégio!
Ler texto: A LIÇÃO DOS GANSOS
REFLEXÃO
|
Agir • Procurar fazer algo de significativo para ajudar alguém a conhecer Jesus. • Continuar sendo assíduo e participativo na catequese. • Não deixar de participar das missas e celebrações comunitárias
|
Celebrar Convidar as crianças para ficarem de pé, de mãos dadas e rezar O Pai nosso
Bênção final: aos cuidados do catequista.
|
Paulo: sua vida.
A sua genealogia (tribo de Benjamim) e sua rápida agregação à lei (circuncidado ao oitavo dia) aparecem em Fl 3,5. Se acrescentarmos a isso que esse fato ocorreu em Tarso da Cilícia, conforme nos diz At 9,11-30; 11,25; 21,39; 22, três, os dados implicam uma forte adesão à lei por parte dos pais de Paulo: pois na Diáspora, muitos judeus, por considerações sociais, retardavam a circuncisão de seus filhos, ou renunciavam-na; por outra parte, poucos eram, inclusive na Palestina, os que podiam apresentar uma genealogia que os inserisse em uma das doze tribos de Israel.
O nome de Saul, transformado em “Saulo” (Paulo), aparece somente em Atos (Saul em 9,4-17; 22, 7-13; 26,14; Saulo em 7,58; 8,1-3; 9,1-8.11.22.24; 11,25-30; 12,25; 13,1.2.7.9). Ajusta-se perfeitamente a um judeu da tribo de Benjamim (à qual pertencera o rei Saul), nascido numa família observante. A existência do outro nome também costuma ser reconhecida pelos autores. Os Atos são suficientes (ver cap. 11-13) para deduzir que o apóstolo não perdeu este nome no momento da conversão, mas deixou-o reservado para as suas relações com os judeus (isto ocorre nas cartas). O nome de Paulo é o único que as cartas nos transmitem. É um nome latino que nos orienta par uma possível cidadania romana.
Paulo mostra um profundo conhecimento da língua e dos costumes gregos, inclusive uma certa familiaridade com as convenções teóricas. A sua Bíblia é, evidentemente, a tradução grega dos Setenta.
Uma longa permanência em Jerusalém, realizando estudos primários e superiores (de rabinismo), teria implicado conhecer Cristo durante o seu ministério ou receber algum impacto direto de sua paixão.
A carta aos Gálatas nos apresenta a juventude de Paulo como um verdadeiro judeu da Diáspora.
A conversão de Saulo para Paulo é um grande fenômeno que acontece em sua vida. Ele se transformou num grande evangelizador e missionário. Faz varias viagens para proclamar as maravilhas de Deus que se manifestou em Jesus Cristo.
O apóstolo morre em Roma na época de Nero, o problema é saber se foi ali julgado e condenado à morte, ou então, depois de 2 anos de prisão domiciliar (At 28,30s), foi libertado e teve a oportunidade de cumprir o seu plano de evangelização na península Hispânica (Rm 15,24.28).
Sem sombra de dúvidas Paulo foi aquele que se empenhou dando tudo de si mesmo para proclamar a Boa Nova. Não é sem razão que a Igreja o coloca como uma das grandes pilastras do cristianismo (catolicismo).
Serviço por amor
Quando sentimos o amor de Deus em relação a nós, a nossa resposta natural é: "Senhor, te servirei". Está resposta acontece quando uma pessoa recebe amor incondicional, e seu desejo é retribuir à quem lhe mostrou este amor. Existe uma frase que expressa esta atitude da seguinte maneira: "É possível dar sem amar, mas é impossível amar sem dar".
A principal razão pela qual desejamos servir ao Senhor se resume nesta frase: "Queremos servi-Lo porque o amamos". Em II Coríntios 5:14, Paulo diz: "O amor de Cristo nos constrange". Paulo disse que se sentia obrigado, forçado, a contar as boas novas de Jesus por causa do amor que ele tinha recebido do Senhor. Em Romanos 1:14, Paulo diz: "Sou devedor". Ele se via como um devedor de amor. Ele reconhecia que tudo que Deus havia feito por nós através de Jesus era por amor (João 3:16).
Quando sentimos o amor de Deus sendo derramado na nossa vida, o nosso desejo natural é dar a ele alguma coisa em troca. Porém, reconhecemos que tudo o que podemos dar é pouco em relação ao que ele nos deu, entretanto devemos oferecer o melhor de nós. O que de melhor poderíamos oferecer à Deus?
Nossa vida, nossos talentos, nosso tempo, nossas energias e capacidades. "Senhor, em que posso te servir?". Esse deve ser o clamor do nosso coração.
As pessoas que nunca fizeram esta pergunta, obviamente precisam ter uma experiência mais profunda com Deus, ou então quem sabe, esteja faltando o "fogo do amor" em seu coração. Toda pessoa quando está apaixonada se preocupa em saber qual é a melhor maneira se servir o seu amado, assim deve ser a nossa atitude para com Deus.
No livro de Êxodo 21, fala sobre as leis em relação aos servos. Nos versículos 5 e 6, falam do servo que depois de servir o seu senhor por seis anos e no sétimo obter a liberdade, decide ficar definitivamente com o seu senhor porque o amava, não por compromisso, nem por melhor pagamento, mas sim por amor ao seu senhor.
Ele não queria viver em outra casa, e nem servir a outro senhor. A partir de então, era feito uma marca em sua orelha (do servo) que o identificava como um escravo por amor perante todos. Com certeza, este escravo era grato com o tratamento que recebia do seu senhor. No sentido mais literal, ele daria a própria vida pelo seu senhor. Era um escravo por amor.
Esta deveria ser a nossa resposta em relação ao nosso Senhor amoroso, bondoso e misericordioso! Ele entregou seu filho para morrer por nós, derramando seu sangue, perdoando nossos pecados, dando-nos salvação eterna e vida abundante. Também nos trouxe cura e libertação dando-nos forças renovadas para seguirmos adiante. A pergunta que deveríamos fazer é esta: "Como não servir a Deus?. É impossível! Tenho que servi-Lo! Seu amor me constrange, me força a servi-Lo, e faço por amor".