Semana Santa – Jesus morre na cruz
Objetivos Saber que Deus Se entregou por nós antes da fundação do mundo
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Preparação para o encontro Bíblias, papel, toalha vermelha. Crucifixo, coroa feita de galho seco e vela.
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Acolhida No centro da sala, coloque uma mesa com uma toalha vermelha. Sobre ela, ponha um crucifixo (de preferência de madeira) e uma coroa feita de galho seco.
Oração Inicial: Convide os catequizandos a ficarem de joelhos em sinal de humildade e adoração diante da cruz do Senhor. Faça uma breve memória do sofrimento de Cristo com o Salmo 2, a oração sobre o justo perseguido. Jesus foi morto na cruz porque era justo. Recomenda-se salmodiar alguns versos do Salmo 2 e, após um minuto de silêncio, rezar: Catequista: Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe, em nossas vidas, a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho que morreu na Cruz por todos nós, na unidade do Espírito Santo.
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Ver Diante de Jesus Crucificado, a gente se pergunta: por que tanto sofrimento? Por que é que Ele, para nos salvar, teve de sofrer tanto e morrer numa cruz? A resposta não é fácil. Estamos diante de um grande mistério. Só a fé pode nos iluminar. Jesus dando a sua Vida por nós, para o perdão de nossos pecados, nos deu a “maior prova de amor” – “dar a vida por seus amigos” (Jo 15,13). Jesus nos deu o exemplo: o sofrimento e a morte nos levam à Ressurreição. A cruz agora, é a cruz gloriosa do Senhor Jesus. Na cruz de Jesus nosso sofrimento, a nossa dor, enfim tudo aquilo que nos faz sofrer e morrer tem um sentido – a Ressurreição, a Vida Eterna. A Sexta-feira Santa, com suas celebrações, deve levar-nos a contemplar com amor Jesus que se sacrifica, por amor, por toda a humanidade. O cristão é convidado a fazer jejum neste dia. O jejum pode ser a abstenção de uma refeição completa ou de certos alimentos como doces, refrigerantes, carnes... e de certos afazeres como ver televisão, jogos, ou outra coisa. O jejum leva-nos a participar do sacrifício de Jesus e a participar do sofrimento de nossos irmãos pobres, sem recursos e doentes, que passam fome, frio e vivem desabrigados os 365 dias do ano. O nosso jejum, revertido em ajuda financeira, através da Campanha da Fraternidade, vai aliviar a dor e o sofrimento destes irmãos.
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Iluminar Dinâmica: Distribuir uma folha em branco para cada catequizando. Pedir para cada um desenhar uma cruz no centro da folha. Fazer a Palavra de Deus ser Vida em nossa vida 1) Escreva em volta da cruz de Jesus os diversos tipos de atitudes que nos oprimem e que nos causam sofrimento, e, por isso, devem ser evitadas. 2) Escreva dentro da cruz de Jesus gestos de amor que nos libertam da opressão e geram vida e fraternidade para cada um de nós e para os que convivem conosco. Faça como no exemplo. |
Agir Participar das festividades na Paróquia da Semana Santa e Páscoa.
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Celebrar Vamos celebrar: Obrigado, Jesus, por sua morte na Cruz!
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Aprofundamento do Tema
Com o Batismo de Jesus no Jordão tem início sua missão conforme Is 61,1-2: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me a anunciar a boa-nova aos pobre, a curar os quebrantados de coração e proclamar a liberdade dos cativos, a libertação dos que estão presos, a proclamar um ano aceitável ao Senhor".
O cumprimento desta missão custou-lhe a vida. O poder, a ganância e a vaidade cegam a humanidade. Jesus não hesitou em defender os oprimidos. Condenava o poder e a riqueza construídos à custa da opressão, assim como as desigualdades sociais, as discriminações, as leis injustas que favoreciam apenas uma pequena parcela da sociedade. Não aceitou a hipocrisia e o uso da religião em proveito próprio. Anunciou o Reino de justiça, amor e paz, pois todos são iguais perante Deus e com os mesmo deveres e direitos.
Ao longo de sua vida missionário, a pregação de Jesus quebrou estruturas para restituir a dignidade dos filhos de Deus: O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10). Perdoou os pecadores e curou os doentes numa sociedade em que as pessoas que sofriam eram discriminadas e excluídas por serem consideradas pecadoras.
Para Jesus, as observâncias religiosas deviam ajudar o ser humano e não escravizá-lo, por isso curava no sábado (considerado dia sagrado para os judeus). E afirmou: O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado (Mc 2,27). Era um mestre diferente daqueles do seu tempo, porque admitiu mulheres como suas discípulas e ensinou a humildade e o serviço, por isso lavou os pés dos seus apóstolos e recomendou que o fizessem aos outros (Jo 13,14-15).
Tais atitudes geravam confronto com a sociedade da época. As incompreensões dos dirigentes e das autoridades religiosas insuflaram o povo a querer a morte de Cristo. Jesus, filho de Deus, chamava o Pai de Abba. Por se considerar filho de Deus, foi tido como blasfemo. Após ser traído, foi entregue aos tribunais do Império e do Sinédrio. A Eucaristia, que agora celebramos, renova a aliança selada com seu sangue e nos torna participantes da força salvadora de sua morte. "Esta noite em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, porque ele é o verdadeiro cordeiro que tirou o pecado do mundo" (Prefácio da Vigília Pascal)